2 de agosto de 2020

TEMPO EM GOIÁS: INMET ALERTA PARA UMIDADE DO AR ENTRE 20% E 12%

Segundo a OMS, o ideal é que a umidade relativa do ar varie entre 50% e 80%. Nesse período de seca, há risco de incêndios florestais e à saúde, ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. Foto: Revista Safra/Reprodução

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta sexta-feira (31/7), umalerta de perigo para a baixa umidade relativa do ar em Goiás, que varia de 20% a 12%. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que ela varie entre 50% e 80%.

As regiões mais afetadas do estado são: Central, Leste, Sul, Norte e Noroeste. Nesse período, conforme o comunicado, há risco de incêndios florestais e à saúde, além de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.

BAIXA UMIDADE DO AR PODE CAUSAR RISCOS À SAÚDE, ALERTAM ESPECIALISTAS 

De acordo com o Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás (Simehgo), Goiás tem apenas duas estações sazonais que são a seca e a chuvosa. A “estação seca” começa em abril e estende-se até a primeira quinzena de outubro. O órgão reforça que, neste período, é maior o risco de incêndios florestais e de problemas à saúde decorrentes da baixa umidade do ar.

O Inmet também listou algumas instruções de como prevenir os problemas durante a predominação do tempo seco em Goiás. Veja abaixo:

-Beba bastante líquido;

-Evite desgaste físico nas horas mais secas.

-Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;

-Use hidratante para pele e umidifique o ambiente;

-Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).


A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) também emitiu um comunicado informando que as doenças alérgicas vêm aumentando em todo o mundo, inclusive no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) mostram que cerca de 30% da população brasileira têm algum tipo de alergia e, desse percentual, 20% são crianças.

As doenças alérgicas podem se manifestar em todos os sistemas do corpo humano e as mais comuns são as respiratórias (rinite, sinusite, asma) e cutâneas (dermatites, urticárias). Outras mais frequentes são as alimentares, alergias a medicamentos e picadas de insetos.

Durante a pandemia, segundo os especialistas, algumas dessas alergias podem se tornar um fator complicador para uma pessoa que contraia a covid-19.

 

Escrito por: Redação/Dia Online