“O QUE DIZEM DA REFORMA TRIBUTÁRIA É MENTIRA”, DISPARA EM TOM CRÍTICO PREFEITO DE UBERLÂNDIA-MG, ODELMO LEÃO; VÍDEO VIRALIZA NAS REDES SOCIAIS

Um vídeo do prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, está gerando grande repercussão nas redes sociais em todo o Brasil. No vídeo, o político veterano crítica veementemente a aprovação da Reforma Tributária, afirmando que as alegações feitas sobre a reforma são falsas e que, ao contrário do que foi prometido, os custos aumentarão. Ele destaca o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 27,5%, considerado o maior do mundo.

O prefeito mineiro contestou a promessa de isenção de impostos sobre a cesta básica, argumentando que na prática será tributada no local de produção. Ele também aponta para o desaparecimento do ICMS, IPI e ISS dos municípios, deixando um fundo cuja distribuição será determinada de acordo com os dados do Censo e onde os prefeitos poderão ajustar o IPTU e a Planta de Valores por meio de decretos.

Leão expressa indignação com a quebra do Pacto Federativo, consagrado na Constituição, que estabelece uma relação de união entre União, estados e municípios. Ele argumenta que a reforma, ao se concentrar na União e nos Estados, quebram esse pacto. Assista o vídeo: 

 

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GOVERNADOR DE GOIÁS TAMBÉM É CONTRA APROVAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, é um dos críticos mais fervorosos da Reforma Tributária, que considera mais uma concentração de poder do que uma verdadeira reforma. Sua principal preocupação é o papel do Comitê Gestor, responsável pela administração da arrecadação e distribuição de impostos. Caiado teme que isso possa violar a cláusula pétrea da Constituição de 1988, que garante autonomia aos entes federados na gestão e legislação de suas finanças.

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O governador também expressou preocupação pela falta de definição em relação à liderança da comissão, destacando que a interferência da União na indicação e nomeação do responsável é problemática. Ele ressalta a importância da preservação do federalismo brasileiro e critica a proposta atual por não considerar as especialidades regionais e as diferenças entre os estados.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés