12 de março de 2013

Aumenta a participação de jovens envolvidos em crimes

A participação de menores em atos infracionais e jovens praticando crimes como furto, roubo, tráfico de drogas, receptação e porte ilegal de arma de fogo, aumentou considerando o número de flagrantes registrados em 2012 e no início deste ano.

Aumenta a participação de menores em atos infracionais e jovens praticando crimes em várias regiões do Estado de Goiás

A participação de menores em atos infracionais e jovens praticando crimes como furto, roubo, tráfico de drogas, receptação e porte ilegal de arma de fogo, aumentou considerando o número de flagrantes registrados em 2012 e no início deste ano. A constatação faz parte de um levantamento realizado pela seção de planejamento e estatística do 2º CRPM (Comando Regional da Polícia Militar).

Entre as 13 pessoas flagradas praticando crimes ou atos infracionais, nove são menores. O caso mais grave foi registrado à noite, após a apreensão de um menor de 15 anos suspeito de ter matado um comerciante no Jardim Monte Cristo, em Goiânia. De acordo com testemunhas, Elias Alves da Silva, de 58 anos, reagiu ao assalto e foi morto a tiros. O adolescente em ato infracional, acompanhado de outras três pessoas, praticaram o roubo seguido de morte. Os outros três conseguiram fugir.

No mês passado, 111 pessoas foram flagradas pela prática de crimes. Desse total, 26 tem menos de 18 anos. Em 2012, das 950 pessoas flagradas pela prática de crimes ou atos infracionais, 152 eram menores (16%) e 433 (45,58%) tinham entre 18 e 25 anos. Pessoas com idade entre 26 e 30 anos representam 13,58% (129) dos presos em flagrante. Ainda segundo o relatório, 20% das pessoas acima dos 18 anos são reincidentes.

Na avaliação do comandante do 2º CRPM, coronel Silvio Benedito Alves, o crescimento na participação de jovens e menores em crimes, está relacionada diretamente à fragilidade das leis e tendência para o desencarceramento adotado no Brasil. “Esses menores e jovens são flagrados praticando crimes graves, voltam às ruas e continuam no mundo da criminalidade”, ressalta.