26 de fevereiro de 2021

“SE GOIÁS COMPRAR 1 MILHÃO DE DOSES, NÓS GOIANOS TEREMOS DIREITO DE 3,33%”, AFIRMOU CAIADO EM LIVE

Em live semanal nas suas redes sociais, governador afirma que negociação com laboratórios é para ajudar governo federal e que não será retirado recursos do orçamento estadual para isso. Foto: Reprodução

O governador Ronaldo Caiado (DEM) reforçou em sua live semanal transmitida em suas redes sociais toda sexta-feira que as a intenção do Estado é ajudar o governo federal na compra de vacinas contra a Covid-19 e que todas as  doses que vierem a ser adquiridas por Goiás serão entregues ao Ministério da Saúde para que este faça a distribuição de forma proporcional a cada Estado. 

Se Goiás comprar um milhão de doses nós goianos teremos direito de 3,33% de um milhão de doses“, disse o governador, se referindo ao porcentual da população brasileira residente no Estado. “A mesma coisa com os outros Estados que compraram, é um consórcio. Se nós comprarmos todos juntos, todos os Estados da federação, só fica no Estado aquilo que é o seu percentual do Plano Nacional de Imunização.”

Pela explicação do governador, Goiás e os outros Estados estarão juntos em um consórcio para “ajudar” o governo federal nas negociações com os laboratórios para aquisição de vacinas. Durante a live, Caiado reafirmou o compromisso com o Plano Nacional de Imunização (PNI) e defendeu que nenhum Estado pode comprar vacinas diretamente dos laboratórios para atender unicamente sua população. 

“Ronaldo Caiado, médico, governador do Estado de Goiás, eu jamais quebrarei o Plano Nacional de Imunização. É uma política nacional, não podemos jamais criar a tese da esperteza, de levar vantagem em tudo e achar que podemos romper o Brasil. Se for uma luta egoísta, de querer achar que o meu primeiro, aí não tem porque existir uma nação”, afirmou. 

O governador também argumentou que não vai ser usado dinheiro do orçamento estadual para comprar as vacinas e que o crédito extraordinário de R$ 60 milhões aprovado pela Assembleia Legislativa nesta semana é para caso Goiás conseguir um acordo com um laboratório  possa chegar no Ministério da Saúde e pedir o repasse de dinheiro até esse valor para que o negócio seja concretizado. 

“O que foi aprovado na Assembleia foi um crédito extraordinário. Não estamos tirando dinheiro do orçamento do Estado de Goiás. Estou ajudando a trazer mais vacinas para o Brasil. Esse dinheiro vai vir em reposição pelo governo federal”, afirmou Caiado, acrescentando que nenhum Estado tem o poder de negociação que a União pode ter junto aos laboratórios. 

 

Escrito por: Redação/O Popular