29 de julho de 2022
POLICÍA CIVIL PRENDE SUPOSTA ESTELEIONATÁRIA QUE APLICAVA GOLPES EM CONTA FALSA NO INSTAGRAM; IPHONES ERAM VENDIDOS, PORÉM NÃO FORAM ENTREGUES
Policiais civis do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Catalão de competência da 9ª Delegacia Regional de Polícia (9ª DRP), realizaram na manhã de ontem, quarta-feira (28), uma operação na cidade de Vazante, cidade mineira distante a 164 quilômetros de Catalão, onde uma jovem de 26 de anos de idade foi presa por estar sendo investigada sob suspeita de estelionato, golpes que vinham sendo aplicados de forma virtual e feito vítimas nas cidades de Catalão, Ipameri, Campo Alegre de Goiás, e várias outras cidades da nossa região.
As investigações revelaram que Aparelhos celulares Iphones da Apple, eram anunciamos no Instagram com valor bem abaixo do que é praticado no mercado. As vendas eram feitas somente com o pagamento antecipado para que o aparelho fosse entregue posteriormente.
Para chamar a atenção das vítimas, o suspeita estelionatária por trás do perfil no Instagram com nome de goconnect_appl, ela estampava supostos clientes que teriam comprado e supostamente recebido esses aparelhos.
Outra forma de chamar a atenção das vítimas para cair no golpe, a investigada fez publicações no perfil acima informado com “digital influencers” como forma de anunciar tais produtos e conferir maior capilaridade ao esquema. Em alguns casos, como forma de convencer a vítima de que havia seriedade no anúncio, contratos eram celebrados com cláusula que rezava que, no caso de não entrega do aparelho, o dinheiro da vítima – cujo pagamento era à vista – seria devolvido acrescido de 10% do montante inicialmente pago.
Porém, fazendo daquele velho ditado popular de que “quando a esmola é demais o Santo desconfia, e apesar da grande quantidade vendida e dos valores recebidos, os aparelhos celulares não foram entregues aos compradores, que passaram a serem vítimas de um golpe.
Ainda segundo a investigação da Polícia Civil de Goiás, o número de vítimas é muito grande, e atualmente grande parte delas se concentram em um grupo no aplicativo WhatsApp de pessoas lesadas, e que contam com mais de 170 participantes.
De acordo com a Polícia Civil, o prejuízo às vítimas pode chegar a cerca de meio milhão de reais (R$ 500.000,00).
Após ser finalizada a investigação e cumprida a prisão preventiva da suspeita, em virtude de representação da PCGO/Genarc, a investigada foi encaminhada à sede da Polícia Civil de Vazante/MG, tendo ela sido recambiada para a unidade prisional de Catalão, onde ficará à disposição da Justiça, e caso seja condenada, a pena prevista para esse tipo de crime é de 4 a 8 anos de reclusão.
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Publicado por: Badiinho Moisés/As informações são da Polícia Civil de Catalão