Em Catalão, Bolsonaro venceu Lula com apenas 91 votos de frente. Fotos: Reprodução/Internet
Em Catalão a eleição presidencial também foi acirradíssima, disputada voto a voto, mas o presidente Bolsonaro ganhou com placar minúsculo, e a vitória de Jair Bolsonaro foi com apenas 91 votos à frente de Lula.
Dos 57.487 eleitores de Catalão que compareceram nas urnas, Bolsonaro obteve 28.789 (50,08%). Lula ficou na segunda posição com 28.698 (49,92%).
Governador Ronaldo Caiado, acompanhado da filha Marcela Caiado, foi o primeiro a votar em seção eleitoral de Nova Crixás. Foto: Júnior Silva e Cristiano Borges
A propósito do pleito eleitoral realizado neste domingo (30/10), o governador Ronaldo Caiado parabenizou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o cumprimentou por meio de suas redes sociais.
Em suas redes sociais, Caiado afirmou:
“Venceu o desejo soberano do povo brasileiro! Faço política com total respeito à democracia. Parabenizo o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e, como governador de Goiás, sigo trabalhando e buscando parcerias para melhorar a vida dos goianos e apoiando o Brasil a superar desafios.”
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
Venceu o desejo soberano do povo brasileiro! Faço política com total respeito à democracia. Parabenizo o presidente eleito @LulaOficial e, como governador de Goiás, sigo trabalhando e buscando parcerias para melhorar a vida dos goianos e apoiando o Brasil a superar desafios. pic.twitter.com/UQnnwyP7cu
No Estado de Goiás, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o vencedor, e dos 4.870.621 eleitores que compareceram às urnas em Goiás, Bolsonaro (PL) obteve 2.193.041 votos, o que corresponde a 58.71% dos votos válidos apurados.
O ex-presidente e agora eleito para um terceiro mandato, Lula (PT) obteve 1.542.115 votos, correspondendo a 41.29% dos votos válidos apurados.
Imagem/Captura de tela/Site do TSE
RESULTADO EM GOIÂNIA
Já em Goiânia, Bolsonaro obteve 513.018 votos, o que corresponde 63,95% dos votos válidos apurados. Lula também foi menos votado em Goiânia, capital de Goiás, onde teve 289.172 votos, o que corresponde 36,05% dos votos válidos.
Tiroteio em praça de Catalão deixou sete pessoas feridas. Foto: Reprodução/Thiago Silva – Diante do Fato
Um tiroteio deixou ao menos sete pessoas feridas em Catalão. Segundo a Polícia Militar, dois homens em uma moto atiraram em pessoas que estavam em uma praça. A PM procura pelos suspeitos.
O tiroteio por volta das 22h deste domingo (30), em uma praça no Bairro Vila Mutirão, data que marcou o segundo turno das eleições para presidente do Brasil.
A PM confirmou que sete pessoas foram baleadas, sendo ao menos duas delas mulheres. De acordo com a polícia, um dos feridos estava saindo da igreja quando levou um tiro de raspão.
Militares do Corpo de Bombeiros socorreram os feridos e levaram a maioria deles para a Santa Casa de Misericórdia de Catalão, segundo a PM. Outros baleados foram para unidades de saúde por conta própria.
Ninguém foi preso, mas a corporação está em busca dos suspeitos. A PM não sabe o que motivou os tiros.
Na tarde do último sábado (29), um homem identificado como Jardel Rosa do Santos, 35 anos de idade, morreu após ser esfaqueado, crime ocorrido na Rua França, na Vila Chaud, em Catalão.
Conforme informado, Jardel teria se desentendido e agredido um menor de idade. O menor contou para um parente, que foi atrás de Jardel e o esfaqueou várias vezes.
A vítima chegou a ser levada para a Santa Casa de Misericórdia de Catalão, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade.
Ainda na noite de sábado (29), a Polícia Militar prendeu dos suspeitos do homicídio foram identificados e presos, sendo tio e sobrinho.
Faca usada no crime. Foto: Divulgação/18º BPM
Na tarde do último sábado (29), um homem identificado como Jardel Rosa do Santos, 35 anos de idade, morreu após ser esfaqueado, crime ocorrido na Rua França, na Vila Chaud, em Catalão.
Conforme informado, Jardel teria se desentendido e agredido um menor de idade. O menor contou para um parente, que foi atrás de Jardel e o esfaqueando várias vezes.
A vítima chegou a ser levada para a Santa Casa de Misericórdia de Catalão, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo após dar entrada na unidade.
Ainda na noite de sábado (29), a Polícia Militar prendeu dos suspeitos do homicídio foram identificados e presos, sendo tio e sobrinho.
Detentos fazem sinal de L dentro da cadeia em comemoração a vitória de Lula para o terceiro mandato de Presidente do Brasil. Foto: Reprodução/Redes sociais
Viraliza nas redes sociais, vídeo de presidiários comemorando a vitória do ex-presidente Lula, que foi eleito neste domingo (30) para terceiro mandato de presidente do Brasil.
No vídeo, é possível ver os detentos acompanharem a apuração por uma smart tv enquanto um apenado filma registra a euforia de seus colegas pedindo para que eles fizessem o sinal de L, letra símbolo da campanha de Lula.
De acordo com informações, dois homens chegaram em uma motocicleta e efetuaram vários disparos, acertando o alvo que eles queriam, além de outras pessoas terem sido alvejadas, entre duas mulheres que estavam na porta de uma igreja.
Outra informação, é que o caso não tem nenhum relacionamento com as comemorações políticas na cidade de Catalão.
Logo mais novo post com atualizações das informações.
O candidatoLuiz Inácio Lula da Silva (PT), 77 anos, eleito neste domingo (30), em segundo turno, para o terceiro mandato como presidente da República, tem uma longa trajetória na política brasileira, que começou ainda no início da década de 1970. Na época, o país vivia ainda sob ditadura militar e Lula era diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, um dos principais centros industriais do país.
Em 1975, Lula é eleito presidente do sindicato, que representava 100 mil trabalhadores. Três anos depois, em 1978, após ser reeleito presidente da entidade, Lula lidera as primeiras greves operárias em mais de uma década. Naquele momento, o país vivia um processo de abertura política lenta e gradual. Em março de 1979, mais de 170 mil metalúrgicos pararam as fábricas no ABC Paulista. No ano seguinte, cerca de 200 mil metalúrgicos cruzaram os braços. A repressão policial ao movimento grevista, que chegou a levar Lula à prisão, fez emergir a liderança popular de Lula, que criaria o Partido dos Trabalhadores (PT), em 1980. Alguns anos depois, ele fundaria também a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Em 1984, Lula foi uma das principais lideranças da campanha das Diretas Já para a Presidência da República. Em 1986, foi eleito o deputado federal mais votado do país, para a Assembleia Constituinte, que elaborou a Constituição Federal de 1988.
Liderança nacional consolidada, Lula foi lançado pelo PT para disputar a Presidência da República em 1989, após 29 anos sem eleição direta para o cargo. Perdeu a disputa, no segundo turno, para Fernando Collor de Mello, por pequena diferença de votos. Dois anos depois, no entanto, Lula liderou uma mobilização nacional contra a corrupção que culminou no impeachment de Collor. Em 1994 e 1998, Lula voltou a ser candidato a presidente, sendo derrotado por Fernando Henrique Cardoso nas duas ocasiões.
Em 2002, por meio de uma inédita aliança política até então, o PT aprovou uma coligação política que incluía PL, PCdoB, PCB e PMN, lançando Lula novamente a presidente, tendo como vice-presidente na chapa o senador José Alencar (PL), de Minas Gerais, um dos maiores empresários do país.
Em 27 de outubro de 2002, em segundo turno, aos 57 anos de idade, Lula obtém quase 53 milhões de votos e se elege pela primeira vez presidente da República. Seu mandato foi marcado pela ampliação de programas sociais e expansão nas áreas de educação e saúde, além de uma política de valorização do salário mínimo. Uma das principais marcas do seu governo foi a redução da miséria no país. Em 2006, Lula e José Alencar são reeleitos e terminam o mandato, em 2010, com a maior aprovação de um governo da história do país, superior a 80%.
Essa popularidade impulsionou a eleição de Dilma Rousseff (PT), que era a principal ministra de Lula, e foi eleita a primeira mulher presidente da história do país.
O presidente eleito à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vota na Escola Estadual João Firmino, em São Bernardo do Campo no primeiro turno. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Lava Jato e prisão
Em 2014, após a deflagração da Operação Lava Jato, que apurava corrupção na Petrobras, a crise política escalou para um patamar inédito na democracia brasileira. Reeleita no mesmo ano, a presidente Dilma e seu governo acabaram consumidos pelo desgaste das denúncias, perdeu apoio no Congresso e acabou sofrendo um impeachment, em 2016. O afastamento de Dilma é controverso, já que não teria ficado demonstrada a prática de crime de responsabilidade, como exige a Constituição Federal.
Lula passou a ser alvo de processos por suposta corrupção e foi condenado pelo então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitavam os processos da operação. Após ser condenado no processo do triplex do Guarujá, o ex-presidente foi preso no dia 7 de abril de 2018, dois dias depois da expedição da ordem de prisão contra ele. A sentença do magistrado havia sido confirmada, e a pena fora aumentada pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre. Na época, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia alterado o entendimento de que condenados em segunda instância poderiam iniciar o cumprimento da pena.
Lula ficou 580 dias preso e foi proibido pela Justiça de disputar as eleições presidenciais de 2018, vencidas por Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi solto em novembro de 2019, após o STF rever a tese de cumprimento a partir de condenação em segunda instância, passando a considerar a possibilidade apenas com o trânsito em julgado do processo.
Em 2021, julgamentos do STF consideraram que o então juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento de Lula, e foi declarada a suspeição do magistrado, no caso do triplex, que foi anulado. Além disso, os casos do sítio de Atibaia e de duas ações penais envolvendo o Instituto Lula também foram anuladas porque deveriam ter sido julgadas pela Justiça Federal em Brasília e não em Curitiba, onde Moro atuava como juiz. Na Justiça Federal do Distrito Federal, os casos foram considerados prescritos, que é quando o estado perde o prazo para buscar uma condenação.
Terceiro mandato
Sem pendências com a Justiça, Lula voltou com força à cena política na corrida pelo terceiro mandato de presidente. Durante a campanha, ele buscou ressaltar o legado das suas gestões anteriores e prometeu retomar algumas de suas políticas consideradas bem-sucedidas, como aumento real do salário mínimo.
Lula também afirmou que vai garantir o pagamento do Auxilio Brasil (ex-Bolsa Família) no valor de R$ 600 por família, com pagamento extra de R$ 150 por criança até 6 anos de idade.
Ele também promete ampliar o programa Minha Casa Minha Vida, de habitação popular, que foi substituído pelo programa Casa Verde Amarela no atual governo.
Outras propostas incluem a recriação do Ministério da Cultura e a criação do Ministério dos Povos Originários, para cuidar das questões indígenas e das populações tradicionais.
Fonte: Reprodução/Site do TSE
Publicado por: Badiinho Moisés/Texto: Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Um homem de idade não revelada, foi preso na tarde deste domingo (30), em Três Ranchos, após levar o celular para cabine de votação, onde filmou o voto.
A confirmação foi feita pelo comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Jota Júnior, informando ele que o homem foi levado para a Central de Flagrantes de Catalão, onde foi Lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) Eleitoral por violação ao sigilo do voto.
Em Catalão, o processo de votação transcorre normalmente sem nenhum registro de intercorrência negativa, porém, o número de abstenção deve superar o primeiro turno.
O prefeito de Catalão, Adib Elias, votou bem cedinho e foi para sua fazenda onde deve acompanhar a apuração ao lado de amigos e familiares.
Governador Ronaldo Caiado lidera, neste sábado (29/10), mobilização do “Vem pra rua” em Goiânia e carreata em Anápolis. Encerramento da campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores
Sob chuva, governador Ronaldo Caiado reúne apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em ato de encerramento da campanha. Foto: Reprodução
O governador reeleito Ronaldo Caiado (União Brasil) comandou, na tarde deste sábado (29/10), véspera do segundo turno das eleições, ato de encerramento da campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro em Goiás. Ao lado de militantes e apoiadores, Caiado esteve no Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, em Goiânia, para incentivar a participação popular no processo democrático e a continuidade da gestão federal, da qual é aliado.
“Amanhã vamos votar, vamos levar todos até as urnas e dar a vitória a Bolsonaro”, conclamou o governador. Para ele, a reeleição é importante para o estabelecimento de parcerias com a União visando trazer obras e investimentos para o Estado. Nas últimas semanas, Goiás recebeu visitas dos ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da Infraestrutura e Transportes, Marcelo Sampaio. Já a primeira-dama Michelle Bolsonaro realizou aqui evento com foco nas mulheres.
Caiado intensificou as ações em apoio ao atual presidente ao fim do primeiro turno. Desde então, coordenou diversas mobilizações no comitê central de Bolsonaro, localizado próximo à Assembleia Legislativa, na capital, e cinco reuniões com prefeitos de todas as regiões goianas. No Estado, Bolsonaro venceu Luiz Inácio Lula da Silva por 52,16% a 39,51% na primeira etapa do pleito.
Um dos responsáveis pelo evento, Alexandre Borba lembrou que a mobilização é resultado do esforço de muitos voluntários que acreditam no projeto bolsonarista: “São mais de 60 caminhões mobilizados e uma carreata com mais de 2 mil carros. Todos estão aqui debaixo de chuva, mas com muita alegria e otimismo”, disse. O encontro reuniu carreatas vindas dos bairros Jardim Goiás, Jardim Novo Mundo, Jardim Guanabara e setores vizinhos à BR-060.
Sob chuva, governador Ronaldo Caiado reúne apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em ato de encerramento da campanha. Foto: Reprodução
Anápolis
Sob chuva, governador Ronaldo Caiado reúne apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em ato de encerramento da campanha. Foto: Reprodução
Mais cedo, o governador esteve em Anápolis, sua cidade natal, para participar de uma carreata em defesa da candidatura de Bolsonaro. A ‘Carreata da Vitória’ teve início na Avenida Pedro Ludovico, no setor Vivian Park e terminou na Praça Dom Emanuel, na Vila Santana. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 4,2 mil veículos aderiram ao movimento que lotou as principais ruas da cidade e contou também com grande participação popular.
“Trabalhei por 25 dias nessa rotina de campanha e estamos esquentando de novo na véspera. Se Deus quiser, amanhã vamos votar para continuar desenvolvendo Goiás e o Brasil”, afirmou Caiado. Ao lado dele, vereadores, prefeitos e deputados, entre outras autoridades. “A direita é o que há de melhor para o Brasil. Estamos aqui encerrando essa campanha em prol do nosso presidente, muito convictos de que amanhã vamos ter uma grande vitória”, afirmou o prefeito de Anápolis, Roberto Naves (PP).
“Toda a cidade está engajada para que amanhã a gente possa dar uma votação expressiva a Bolsonaro”, complementou o senador eleito por Goiás, Wilder Morais (PL). De olho nos indecisos, o presidente e candidato à reeleição encerrou a campanha nacional em Belo Horizonte, Minas Gerais, onde realizou uma “motocarreata” ao lado do candidato a vice, Walter Braga Neto (PL) e do governador reeleito Romeu Zema (Novo).
Feirante Fabrício compartilha nas redes sociais diversos vídeos e fotos com os pequis gigantes. Reprodução/Arquivo pessoal
Umpequicom mais de 1,2 kg foi encontrado por um feirante de Goiânia. Fabrício Oliveira conta que a banca dele é famosa entre os moradores da região devido ao tamanho dos frutos. Ele fez um vídeo do momento em que pesa o alimento, que é de dar água na boca.
Segundo o feirante, os pequis gigantes são trazidos da Aldeia Tanguro, que fica localizada dentro do Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso. “Os indígenas vendem pra gente por R$ 70 reais a caixa. Eu trago aqui para Guapó e vendo por R$ 30 o litro. Muita gente se assusta com o tamanho”, afirmou.
Fabrício, que há cinco anos trabalha vendendo os pequis gigantes, compartilha nas redes sociais diversos vídeos e fotos com os frutos , que para ele já é rotina. “Eles são muito maiores do que o que encontramos aqui. Além de serem muito gostosos, são doces que dão para comer igual manga”, enfatiza.
Em um dos vídeos compartilhados, o líder da Aldeia Tanguro explica que eles têm um acordo entre as comunidades para vender os pequis, que são atrativos na região. “A gente vende os pequis, mas também usamos eles para várias coisas. Comemos o mingau, o fruto e fazemos doce dele”, explica.