No dia 23 de junho, na última sexta-feira, a Polícia Federal prendeu três cidadãos brasileiros que eram procurados internacionalmente. Eles foram detidos no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), após chegarem a um voo de deportados dos Estados Unidos.

O voo em questão foi realizado por um Boeing 767-300ER da Eastern Airlines. Informações de plataformas online de rastreamento de voos recebidos que a aeronave partiu do Aeroporto Mesa Gateway, em Phoenix, Arizona, fez uma escala no Aeroporto de Alexandria, na Louisiana, e depois seguiu para o aeroporto brasileiro, onde pousou às 19h38.

De acordo com a Polícia Federal, um dos três indivíduos presos é natural de Catalão, Goiás, e havia sido condenado a 19 anos e 10 meses de prisão por homicídio pela 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do estado de Goiás.

O motivo da resposta foi o espancamento da própria mãe a morte, ocorrido porque ela não lhe deu metade do valor obtido com a venda de uma casa. O mandado de busca internacional (“Difusão Vermelha”) para capturá-lo havia sido emitido em 10 de outubro de 2022, em cooperação com a INTERPOL – Organização Internacional de Polícia Criminal.

Indagado pelo Badiinho, o delegado Dr. Jean Carlos Arruda, da 9ª Delegacia de Polícia Civil (9ª DRPC), em Catalão, explicou que o preso é natural de Catalão, porém, o crime não foi cometido em nossa cidade. “Ainda não conseguimos confirmar o local, mas podemos afirmar que este crime não aconteceu em nossa cidade. Provavelmente se mudaram daqui há vários anos”, disse Dr. Jean ao Badiinho, destacando que ninguém aqui se lembra de um fato igual a esse. 

O fugitivo da justiça brasileira foi detido em solo americano pela ICE – US Immigration and Customs Enforcement, a autoridade de imigração dos Estados Unidos, por violar as normas migratórias do país.

Após passar por exames de corpo de delito, o indivíduo foi encaminhado ao Complexo Penitenciário Nelson Hungria, onde ficará à disposição da justiça.

Publicado por: Badiinho Moisés Fillho/Matéria escrita com base nas informações da AEROIN, e consulta feita com o delegado de polícia de Catalão.