12 de maio de 2022

HOMEM ENCONTRA MENSAGENS NO CELULAR DA ESPOSA E MATA PRIMO, EM CRISTALINA

Foto: Reprodução

Um homem se entregou para a Polícia Civil dizendo que havia matado o próprio primo a tiros. O crime aconteceu no último sábado (7), no Distrito Marajó, próximo à cidade de Cristalina. Mas somente nesta segunda-feira (9) o sujeito compareceu de forma espontânea à delegacia para confessar o homicídio. Ele foi preso, mas pagou fiança e voltou à liberdade. A informação foi publicada no jornal Populacional e repercutiu na imprensa goiana.

De acordo com as investigações, durante o último sábado (7), a vítima encontrou uma troca de mensagens da esposa com o primo dele, no celular da mulher. A situação gerou discórdia entre os três, que começaram a discutir.

O suspeito estava armado com uma arma de fogo e, no momento em que a vítima tentou agredi-lo, o homem efetuou um disparo que atingiu o primo na altura do coração. A vítima morreu no local.

Dois dias depois do crime, o suspeito foi espontaneamente até a delegacia de Cristalina. Lá, confessou que havia matado o primo e seus motivos. Entretanto, sempre que os policiais questionavam o suspeito a respeito da arma do crime, ele afirmava que havia jogado o revolver em uma mata fechada próxima ao local do homicídio.

Desconfiados, os policiais pediram autorização para realizar uma busca domiciliar. Na diligência, localizaram a arma de fogo dentro do porta-luvas do veículo do homem. A situação configura posse ilegal de arma de fogo.


Fiança

Apesar da confissão do homicídio e do flagrante de posse ilegal de arma, o homem não ficou preso. Ele voltou a liberdade no mesmo dia, depois de pagar fiança.

De acordo com a polícia, como o crime aconteceu no sábado e o suspeito se entregou quando já não havia mais flagrante, não poderia ser preso por isso. Paralelo a isso, a legislação vigente permite o pagamento de fiança nos crimes de posse ilegal de arma de fogo.

As investigações continuam a cargo da Polícia Civil e tão logo o Inquérito Policial seja concluído e remetido à Justiça.

 

Publicado por: Badiinho Moisés