14 de junho de 2022

CASO VALÉRIO LUIZ: JURADO PASSA MAL EM GOIÂNIA E JURI É ADIADO PELA QUARTA VEZ

Sessão foi remarcada para o dia 5 dezembro.

Jornalista Valério Luiz. Foto: Reprodução

O júri popular do caso Valério Luiz foi adiado mais uma vez após um dos sete jurados passar mal e deixar o isolamento durante a madrugada desta terça-feira (14). Ele teria saído do hotel e ido sozinho em casa tomar remédio, o que resultou na quebra de isenção. Diante do ocorrido, o juiz Lourival Machado, da 2ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri, dissolveu o conselho de sentença. 

“Triste notícia a dar a todos. A nossa sessão infelizmente se encerra agora. Vou ser obrigado a dissolver o conselho de sentença. Um jurado passou mal e não tem condições de continuar. Nova data para o julgamento foi marcada para o dia 5 de dezembro”, disse o juiz.

Esta terça-feira seria o segundo dia do julgamento dos envolvidos na morte do radialista Valério Luiz. Ontem, primeiro dia da sessão do júri popular, foram 12 horas de oitiva de testemunhas de arroladas pelo Ministério Público. Foram quatro depoimentos, sendo um deles, de quatro horas.

Júri do caso Valério Luiz: Foto: Acaray Martins/ Centro de Comunicação Social do TJGO


Morte em 2012

Foto: Laerte Júnior

Valério Luiz foi morto a tiros, aos 49 anos, quando saía da rádio em que trabalhava, no dia 5 de julho de 2012. Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público, o crime foi motivado pelas críticas constantes de Valério Luiz à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor. Atualmente, ele é vice-presidente do Conselho de Administração.

Além de Maurício Sampaio, respondem pelo crime Urbano de Carvalho Malta, acusado de contratar o policial militar Ademá Figueiredo para cometer o homicídio contra o radialista; Marcus Vinícius Pereira Xavier (que está em Portugal), que teria ajudado os demais a planejar o homicídio do radialista; e Djalma Gomes da Silva, que teria ajudado no planejamento do assassinato e também atrapalhado as investigações.

 

Publicado por: Badiinho Moisés/Com informações do Rota Jurídica