15 de março de 2022

CATALÃO DESOBRIGA USO DE MÁSCARA EM AMBIENTES ABERTOS

Velomar Rios havia anunciado decisão em evento no auditório da Prefeitura de Catalão. Foto: Reprodução

A cidade de Catalão desobrigou o uso de máscaras de proteção facial em lugares abertos, e sem aglomerações, a partir desta terça-feira (15/03).

De acordo com a nota técnica do Comitê de Orientação, Prevenção e Enfrentamento à Covid-19, o município já atingiu a marca de 81% na cobertura vacinal.

Ainda de acordo com a justificativa do comitê, observado o esquema primário, a cidade tem avançado na aplicação das doses adicionais e de reforço, e na vacinação do público infantil.

Na última quinta-feira (10/03), o governo do estado recomendou desobrigação do uso de máscara em ambientes abertos. A medida só pode ser aceita por municípios que alcançaram vacinação contra covid igual ou acima de 75% da população com mais de 5 anos, com o esquema primário completo (segunda dose ou única). De acordo com o comitê de Catalão, a cidade já passou dessa marca na cobertura vacinal.

O estado apenas recomendou, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) deu autonomia aos municípios para tomarem decisões em seus territórios. No entanto, a recomendação da autoridade sanitária do Estado, serve como balizamento para os gestores e para os órgãos de controle.


Cautela

“Em se tratando de pandemia, a cautela e a prudência sempre têm o seu lugar. Por isso mesmo estabelecemos critérios mínimos, e o principal deles é a cobertura vacinal de 75%”, explica o secretário estadual da Saúde, Ismael Alexandrino, destacando que as evidências e os estudos mostram que há segurança quando se alcança esse nível de população vacinada.

O uso de máscaras, como equipamento de proteção individual deve continuar sendo incentivado para pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, pessoas não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mesmo em locais abertos e sem aglomeração.

O corpo técnico da SES-GO orientou que a flexibilização aconteça de forma gradativa, baseando-se no cenário epidemiológico atual e nas evidências científicas nacionais e internacionais.


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Publicado por: Badiinho Moisés