23 de fevereiro de 2022

VOCALISTA DA BANDA CALCINHA PRETA, PAULINHA ABELHA MORRE AOS 43 ANOS EM ARACAJU

Foto: internet/ Reprodução

A cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, morreu na tarde de ontem, quarta-feira, em Aracaju. A artista de 43 anos estava internada desde o dia 11 de fevereiro na capital sergipana por complicações renais, depois de passar mal durante uma turnê em São Paulo. Paulinha foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 14, onde começou a fazer diálise. Três dias depois, ela entrou em coma. Essa informação foi publicada numa reportagem da Revista Extra.

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A morte de Paulinha foi confirmada nesta noite no perfil oficial do grupo Calcinha Preta, um dos principais nomes do forró nacional. Junto a uma foto da artista, a legenda dizia: “O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, a Paulinha Abelha, faleceu hoje (ontem) em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico”. O comunicado relatava que nas 24 horas anteriores a paciente, em coma profundo, “apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética”. Então, segue a nota, “foi então iniciado o protocolo de diagnóstico de morte encefálica, que confirmou a hipótese após exames clínicos e complementares específicos”.

Nesta tarde, esperançoso, o marido de Paulinha, Clevinho Santos, postou um vídeo nas redes sociais em que os dois aparecem abraçados, ao som de uma música romântica, e se declarou: “Eu te amo. Estou esperando por você”, disse Clevinho, que complementou na legenda: “Por favor, Senhor”.

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Paulinha estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia. Antes, ela já havia sido atendida em outra unidade de saúde.

No dia 8 de fevereiro, a vocalista do Calcinha Preta participou de um episódio do podcast “Podpah”. Logo no início, ela disse que teve minutos antes da participação um mal-estar, como um desmaio, mas que já estaria melhor. No dia 11, Paulinha foi hospitalizada em Aracaju, após chegar de uma turnê com a banda em São Paulo, para tratar problemas renais. No dia 13, o primeiro boletim médico dizia que o quadro era estável.

Nos dias seguintes, o estado dela se agravou e ela foi transferida para uma UTI, onde também passou a fazer diálise. No dia 17, o boletim médico divulgado relatou que a artista estava em coma. A nota dizia que haveria uma transferência hospitalar, que ainda não era possível por conta de “instabilidade neurológica”, pois ela não teria “condições seguras” para mudar de unidade de saúde. Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi transferida para o Hospital Primavera, onde ficou até ontem.

Foto: internet/ Reprodução

Na última terça-feira, médicos que a acompanhavam confirmaram que o quadro era grave, mas negaram que fosse irreversível. Nessa entrevista coletiva, quando perguntaram sobre possíveis sequelas após a internação, devido aos problemas neurológicos, os profissionais chegaram a dizer: “Hoje nosso interesse é mantê-la viva e não está sendo uma missão fácil. Pensar em sequela é mais à frente, se ela sobreviver. Nesse momento, o compromisso que a gente tem é de dar suporte para que ela melhore e, se o bom Deus permitir, que recupere as lesões neurológicas e que possa voltar às atividades”.

Também nessa coletiva, os médicos disseram: “Ela está na escala de Glasgow 3, nota mais baixa da classificação de coma. Ela está em coma profundo, mas em nenhuma momento falamos de morte encefálica. Ela tem uma condição potencialmente reversível. Estamos trabalhando para reverter esse processo”.

 

Leia abaixo a nota completa, emitida pelo hospital e publicada pela banda.

“O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora, Paula de Menezes Nascimento Leça Viana, Paulinha Abelha, faleceu hoje às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico.

Nas últimas 24 horas, apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo.

Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos.

Ela estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia.

 

Publicado por: Badiinho Moisés