Sirene Fernandes Borges (vítima) e o marido Rui Marques Ribeiro, em Catalão, Goiás . Foto: Reprodução
O idoso Rui Marques Ribeiro, de 65 anos, foi condenado a 18 anos de prisão por matar a mulher a facadas após ela se negar a receber visita de parentes que estavam com Covid-19, em Catalão, . O crime aconteceu em junho de 2021. Desde então, o homem está preso. A sentença do júri popular, dada na quarta-feira (23), manteve o regime de prisão fechado.
A defesa de Rui Marques Ribeiro para se manifestar sobre a condenação até a última a atualização desta reportagem.
O magistrado que presidiu o júri popular, Luiz Antônio Afonso Júnior, condenou o idoso por feminicídio, cometido por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com a sentença, Rui Marques vai cumprir 16 anos de prisão porque já está preso há quase dois anos.
De acordo com a sentença, o casal estava em casa, quando Rui disse à mulher que seus parentes gostariam de visitá-los e a vítima teria se negado a receber parentes porque alguns deles estavam infectados pela Covid-19.
A decisão narra ainda que o idoso já havia agredido a vítima em outras ocasiões. Na época do crime, a polícia prendeu o homem tentando pular o muro de casa com a faca suja de sangue, guardada na cintura. Ele confessou o assassinato da esposa, que tinha 67 anos.
Quando policiais militares entraram na residência, no Bairro Jardim Primavera, a vítima estava em cima do sofá, com várias facadas pelo corpo e já morta. A investigação descobriu que o casal brigava com frequência.
Publicado por: Badiinho Moisés/Texto: Por Rafael Oliveira e Alyne Braga, g1 Goiás e TV Anhanguera
Legislativo avaliza criação do Fundo de Infraestrutura do Estado, que receberá contribuição optativa do setor agropecuário com destinação exclusiva para manutenção de rodovias e outras obras necessárias ao escoamento da produção
Deputados estaduais aprovam criação do Fundeinfra: projetos contaram com 22 votos favoráveis durante sessão nesta quarta-feira (23/11). Foto: Reprodução/Foto: Lucas Diener
Projetos do Governo de Goiás que criam o Fundo de Infraestrutura do Estado (Fundeinfra), com a contribuição optativa de no máximo 1,65% sobre a venda de alguns produtos agropecuários, foram aprovados ontem, quarta-feira (23/11) em segunda e última votação pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). As matérias, aprovadas com 22 votos favoráveis e 14 contrários, seguem para sanção do governador Ronaldo Caiado, que definirá o porcentual de contribuição de cada produto em posterior regulamentação da lei.
A contribuição sobre a venda de produtos como milho, soja, cana de açúcar, exportação de carnes e minérios entrará em vigor em 2023. O Governo de Goiás formatou o Fundeinfra seguindo exemplo de outros estados com vocação agrícola, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que implementaram fundos com a mesma finalidade.
Em Mato Grosso, o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) investiu R$ 5,5 bilhões nos últimos quatro anos em obras para atender o setor agropecuário local, resultado que garantiu o apoio maciço de produtores rurais ao governador Mauro Mendes, reeleito em primeiro turno.
Líder do governo na Alego, o deputado Bruno Peixoto afirmou que a aprovação representa um ganho para os 7,3 milhões de goianos que carecem de infraestrutura para circular por Goiás. “Nosso Estado tem de continuar com desenvolvimento, obras, recuperação das GOs e pontes e redução do custo e tempo para escoar a produção. Temos certeza que teremos, cada dia mais, um Estado se desenvolvendo”, referendou.
Ao encaminhar voto, o deputado estadual Henrique Arantes fez um esclarecimento de que os projetos não taxam pequenos produtores, que representam mais de 60% das propriedades rurais em Goiás. “As pessoas comem verdura e hortaliças, que é a agricultura familiar que produz. A taxa é para a grande produção, quem recebe incentivos fiscais e se beneficia da Lei Kandir e do Plano Safra. Quem faz a horta não vai pagar. Agora, quem exporta vai ter a contribuição”, explicou.
Fundeinfra
Foto: Reprodução/Foto: Lucas Diener
Com destinação exclusiva para obras que atendem o setor agropecuário, o Fundeinfra terá contribuição apenas de produtos que recebem benefícios fiscais e com caráter optativo. O produtor rural pode optar por não contribuir com o fundo, o que vai impactar nas vantagens que vem recebendo em regimes especiais de tributação.
Com a criação do fundo, a estimativa do Governo de Goiás é arrecadar por ano em torno de R$ 700 milhões, compensando parte da perda de arrecadação motivada pela redução da alíquota de ICMS na comercialização de combustíveis, energia elétrica e de outros, com impacto previsto de R$ 5 bilhões para o Tesouro Estadual no próximo ano.
A proposta do Executivo institui, ainda, uma gestão responsável para o Fundeinfra e, consequentemente, para os recursos por ele captados. O fundo terá um Conselho Gestor composto por representantes da gestão pública estadual e da iniciativa privada, nomeados pelo governador, com mandato de 12 meses e sem remuneração. O projeto de lei cria também o Conselho Fiscal, composto por um representante da Secretaria de Economia, um da Controladoria Geral do Estado (CGE) e outro do setor privado, para acompanhar a captação e a aplicação dos recursos.
Liberadas para uso emergencial, os novos imunizantes são bivalentes, contendo sequência de mRNA contra o tipo selvagem do SARS-CoV-2 e contra as variantes Ômicron BA.1 ou BA.4/BA.5
Foto: Reprodução
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou hoje as vacinas contra COVID-19 da Pfizer-BioNTech, adaptadas às variantes Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5, para uso emergencial como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.
Apesar das doses de reforço com a versão original da vacina contra COVID-19 terem consistentemente demonstrado possuir alta efetividade para casos graves da doença, protegendo contra hospitalizações e morte em relação tanto ao tipo selvagem, como também às novas variantes de preocupação, incluindo a Ômicron, a Pfizer tem como premissa sempre buscar novas frentes de abordagem para a luta contra pandemia.
A plataforma tecnológica de mRNA permite atualização rápida das formulações de vacinas quando necessário, com isso, a Pfizer pôde desenvolver as duas novas vacinas bivalentes, com duas sequências de mRNA em cada, sendo uma com codificação para a proteína spike original (SARS-CoV-2) e outra com a da Ômicron BA.1 ou da BA.4/BA.5. As vacinas bivalentes adaptadas à Ômicron são uma combinação do atual imunizante de COVID-19 da Pfizer-BioNTech com a vacina adaptada à Ômicron.
Nos estudos clínicos, as vacinas bivalentes mostraram induzir resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação (BA.1 e BA.4/BA.5), e para outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade.
“Recebemos com orgulho essas aprovações, que nos ajudam a dar mais um passo importante no combate à pandemia. A versatilidade da plataforma de mRNA, nos permite pensar em estratégias que se adaptem conforme o COVID-19 evolua.”, ressalta Adriana Ribeiro, Diretora Médica da Pfizer Brasil.
As vacinas adaptadas à Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5 virão com uma tampa com coloração diferente – cor cinza, para ajudar na diferenciação. Outra novidade é que essas versões do imunizante não precisam de diluição para aplicação.
Com as aprovações de hoje, estimamos que a chegada das vacinas BA.1 e BA.4/BA.5 ao Brasil seja realizada já nas próximas semanas, mas ressaltamos que a vacina monovalente original segue disponível para uso imediato nos postos de saúde e continuam sendo importante instrumento no combate à COVID-19, seja como esquema primário, assim como dose de reforço. O contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao país inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas à novas variantes e/ou para diferentes faixas etárias.
Gato ficou preso por várias horas em poste de energia. Foto: Reprodução/Leitora e seguidora
Na tarde desta terça-feira (22), pouco tempo depois de publicarmos aqui em no Blog do Badiinho, colaboradores da Enel estiveram na Rua Vereador Wilson Naves, no Bairro Ipanema, onde um gato estava preso em um poste de energia desde a noite de segunda-feira (21).
Com apoio de um caminhão especializado, um colaborador conseguiu chegar até o alto do poste onde estava o felino e conseguir resgatá-lo são e salvo.
Parabéns para aos colaboradores da Enel empenhados na missão de salvar o bichinho.
Dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) revelam que quase 2,5 milhões de goianos não completaram o esquema de vacinação, o que é preocupante devido ao avanço da doença e o surgimento de uma nova variante no país
Governo de Goiás convoca 2,5 milhões de goianos a completarem o esquema vacinal contra a Covid-19, a forma mais efetiva de proteção contra os agravos da doença. Foto: Reprodução/SES – Secretaria de Estado da Saúde
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), alerta a população que ainda não completou o esquema vacinal contra a Covid-19 a tomar as doses em atraso nos postos de vacinação. O esquema vacinal completo, de acordo com especialistas, é a forma mais efetiva de proteção contra os agravos da Covid-19.
Dados da SES-GO apontam que há um grande contingente de pessoas que estão com o esquema vacinal incompleto. Em todo o Estado, são 720.269 pessoas de diferentes faixas etárias que ainda não tomaram sequer a segunda dose (D2). O problema é ainda maior na aplicação da dose de reforço (DR) – 2.483.051 pessoas. Outras 1.013.553 não procuraram os postos para a aplicação do segundo reforço (DR2).
A gerente de Imunização em substituição da SES-GO, Allessandra Santana, avalia como preocupante o desinteresse da população em seguir o esquema completo de vacinação. “Vacina salva vidas e está disponível gratuitamente a todas as pessoas”, sublinha. Ela ainda enfatiza que a imunização completa torna-se mais importante com o avanço dos casos de Covid-19 nas últimas semanas e o surgimento de uma nova variante da doença no País. A linhagem, identificada como BE.9, tem mutação que pode facilitar a transmissão da enfermidade.
Dados da SES-GO revelam que houve aumento expressivo dos casos de Covid-19 nas últimas semanas. Na semana epidemiológica 44, entre 30 de outubro a 5 de novembro, foram notificados 518 casos. Na semana 45, de 6 a 12 de novembro, o número de casos subiu para 1.489.
Allessandra Santana acentua que em todo o Estado existem mais de 900 postos de vacinação abastecidos com as vacinas de diferentes laboratórios para que a população se imunize completamente, uma das recomendações previstas no Plano Operacional de Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde (MS) seguidas pelo Estado.
Faixa etária
O esquema vacinal contra a Covid-19 varia conforme a faixa etária e estado imunológico. Para crianças de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias, o MS recomenda 3 doses (D1, D2 e D3). Já para as crianças de 3 anos a 11 anos 11 meses e 29 dias, duas doses (D1 e D2). Para os jovens de 12 anos aos adultos de 29 anos 11 meses e 29 dias, são recomendadas duas doses (D1 e D2), mais uma dose de reforço (DR). Já para a população que tem mais de 30 anos, o esquema vacinal inclui as duas doses iniciais – D1 e D2, mais dois reforços (DR e DR2), o que totaliza quatro doses.
Já as pessoas imunossuprimidas, entre as quais os transplantados, pacientes que fazem tratamento de câncer ou que têm doenças autoimunes, devem tomar a primeira e segunda dose (D1 e D2), a dose adicional (DA) e doses de reforço de acordo com a faixa etária e esquema vacinal primário.
Publicado por: Badiinho Moisés/Informações da Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás
Manifestantes forçaram o encerramento da sessão sem que a votação acontecesse. Foto: Reprodução
Representantes do agronegócio goiano invadiram a sessão da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) que votaria as matérias relacionadas a criação da taxa do agro nesta terça-feira (22/11) e forçaram o presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSD) encerrar a sessão antes da votação que teve de ser remarcada para a quarta-feira (23/11). Os produtores deixaram rastros no edíficio chegando a vandalizá-lo.
O tumulto aconteceu após os deputados rejeitarem com 22 votos um requerimento apresentado pelo deputado estadual Delegado Eduardo Prado (PL) solicitando a retirada das matérias relacionadas à taxa do agro da pauta do dia. Lissauer chegou a apreciar o pedido mas não poderia providenciar as retiradas por conta da solicitação não ter sido feita com 24 horas de antecedência.
Como democrata, no entanto, disse que iria submeter o requerimento aos parlamentares. A maioria, rejeitou e os manifestantes ficaram inflamados. Os seguranças bem que tentaram evitar a entrada, mas não foi possível. Todos entraram no plenário forçando inicialmente, a suspensão da sessão.
Com os ânimos exaltados, momentos depois, Lissauer encerrou a sessão que deverá ser retomada com os projetos nesta quarta-feira (23/11). O deputado estadual, Paulo Trabalho (PL) um dos autores do requerimento chegou a elogiar a invasão.
“Eu acho que o povo está tentando equilibrar a democracia. Quando um governo coage os deputados até contrário a vontade dos próprios não respeitando um setor tão importante como agronegócio que se sente traído, neste momento, o povo equilibra o processo porque não aceita mais, goela abaixo tudo que se impõe a ela”, disparou ao que chamou o movimento de “despertar do povo”. “Meus parabéns a eles!”, salientou.
Sessão adiada
Após todo o tumulto provocado pelos manifestantes, os deputados chegaram a cogitar retomar a votação e houve uma disputa entre governistas e parlamentares de oposição. É que o primeiro grupo queria que a sessão fosse retomada e votação seguisse o prumo ainda nesta quinta-feira.
Já o segundo defendia o adiamento da sessão. Passada as 17 horas, o ex-presidente da Casa, Hélio de Sousa (PSDB), que domina todo o regimento interno da Casa, dizia que o horário não permitia a retomada das atividades. O quarteto do PL, Cláudio Meirelles, Paulo Trabalho, Major Araújo e Paulo Cézar Martins foram para a mesa diretora e de lá não saíram. Dependesse deles, os trabalhos não retomariam. E não retomaram.
A base até tentou convocar uma nova sessão para esta quarta-feira com Henrique Arantes (MDB) na presidência, mas não houve consenso. Havia também a questão de que, com o regimento interno na mão, deputados que se opunham ao projeto pudessem judicializar a questão.
A questão era como seria a votação. Formato híbrido? Presencial? Presencial sem presença do público? Lissauer já havia descartado a última opção. “Sessão amanhã com público está descartada. Não tem clima”. Paulo Trabalho disse à reportagem que os manifestantes iriam acampar na Alego caso não pudessem retomar presencialmente.
Por volta das 18h20, Lissauer repudiou os atos de vandalismo que os manifestantes provocaram na Casa. “Nós não comungamos com esse tipo de atitude”, destacou. o presidente da Casa também anunciou que a votação seria hibrida e sem presença de público.
O assunto seguiu com Lissauer descendo do púlpito e conversando cara a cara com os manifestantes. Dez minutos depois com relógio próximo das 18h30 o presidente conseguiu convencê-los que não era possível avançar com a votação. Não havia outra alternativa senão adiá-la. No fim, selaram as pazes e o deputado estadual saiu aplaudido pelos produtores.
Foto: Reprodução/Leitora – Seguidora/Blog do Badiinho
Leitora e seguidora do Blog do Badiinho, enviou foto e vídeos que mostram um gato em um poste de energia da rede pública de energia, na Rua Vereador Wilson Naves, no Setor Ipanema, na altura do número 745, próximo a Caixa d’água.
Nossa leitora e seguidora informou que já tentou várias vezes contato com a Enel para saber o que fazer com essa situação, porém, não haviam respondidos. Ela também afirma que o bichinho está preso no poste de energia desde a noite de ontem, segunda-feira (21).
Na noite de ontem, segunda-feira (21), circulou pelas redes sociais e em grupos de Whtasapp, um vídeo que mostrava dois indivíduos em alta velocidade pela Avenida Raulina Fonseca Paschoal sendo acompanhado por uma viatura da Companhia de Policiamento Especializada (CPE – PMGO).
Ao Badiinho, a Polícia Militar informou que o condutor da motocicleta, um indivíduo de 21 anos de idade, perdeu o controle ao tentar fazer uma curva em alta velocidade próximo ao Posto Bretas na Av. Raulina Fonseca Paschoal, e fugiu em seguida.
Na chegada das equipes de viaturas, o passageiro, um jovem de 25 anos de idade, foi abordado e conduzido ao Pronto Socorro da Santa de Misericórdia de Catalão em razão das lesões sofridas.
Segundo a PM de Catalão, o condutor que evadiu após o acidente possui antecedentes por tráfico, receptação e porte de simulacro de arma de Fogo.
Com relação a motocicleta, ela apreendida e o Boletim de Ocorrência apresentada na Central de Flagrantes para demais providências legais.
Oi Badiinho, bom dia, espero que esteja bem! Passando hoje na Rua 93, perto ali do antigo supermercado do Parreira – Bar do Mauro, no Bairro Castelo Branco, deparei-me com esse buraco. Olhando de perto, a terra embaixo da calçada cedeu toda e tá muito perigoso alguém passar e afundar. Talvez você mostrando, será solucionado. Obrigada pela atenção e bom domingo!
A mensagem foi enviada por uma amiga do Badiinho que é leitora e seguidora, pedindo que o pessoal da Secretaria de Infraestrutura, assim que puderem, possam fazer o reparo.
O QUE VOCÊ QUE VER NO BLOG (Q.V.B)?
Alguma sugestão de pauta? Alguma reclamação? Algum flagrante? Mande para o Whatsapp do Badiinho: (64) 9 9927-3817, pois ele sempre te atende, checa sua demanda, que pode virar notícia.
A Anvisa aprovou nesta segunda-feira (21) a comercialização do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), produzido pela Pfizer
Paxlovid é destinado a pacientes com alto risco de ter Covid grave. Foto: Reprodução/Agência Brasil
Em meio ao aumento de casos de Covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta segunda-feira (21) a venda em farmácias do antiviral Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), o primeiro medicamento aprovado no país para o tratamento da doença em ambiente doméstico.
O Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, já tem uso emergencial aprovado no Brasil desde março deste ano. Ele é indicado para pacientes com risco de evoluir para casos graves e que não precisem de oxigênio suplementar.
Em estudos, a droga reduziu em até 89% o risco de internação por Covid-19.
A venda em farmácias estará sujeita à prescrição médica. O tratamento envolve o uso de dois comprimidos simultaneamente, duas vezes ao dia, durante cinco dias.
Sua utilização deve começar imediatamente após o resultado de exame positivo para Covid-19 e em até cinco dias após o início dos sintomas.
Em seu voto, a relatora do processo na Anvisa, a diretora Meiruze Freitas, destacou a importância de oferecer o medicamento na rede privada, devido à não incorporação integral dele no SUS (Sistema Único de Saúde).
A rede pública disponibiliza o Paxlovid somente a pacientes imunocomprometidos acima de 18 anos ou em pacientes a partir de 65 anos, segundo um parecer de maio deste ano da Conitec (Comissão Nacional para Incorporação de Tecnologias no SUS).
A relatora também apontou “o cenário epidemiológico com a circulação de novas subvariantes da Ômicron, principalmente BA.5.3.1, BQ.1 e BE.9, em que, entre os dias 6 e 11 de novembro de 2022, foram notificados no Brasil 57.825 casos e 314 óbitos por covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior”.
O preço de venda nas farmácias ainda não foi divulgado, e cabe à CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) defini-lo.
Meiruze salientou que a disponibilidade de um medicamento não substitui a importância do esquema vacinal completo como a melhor forma de evitar o agravamento de quadros de Covid-19.