A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deve ficar até 80% mais barata, e o primeiro reteste será gratuito. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (12) pelo presidente do Detran-GO, Delegado Waldir. Segundo ele, as mudanças tornam o processo mais acessível para quem tem pouca condição financeira.
“A CNH deixa de ser um produto apenas do rico e passa a ser de todos, inclusive das pessoas mais pobres. Essa ideia surgiu no Detran Goiás, durante reuniões com a Senatran e o Ministério dos Transportes. É uma ideia goiana que agora passa a valer”, afirmou.
Principais mudanças na CNH
Dessa forma, o processo passará por uma ampla reformulação. Veja o que muda:
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O candidato poderá iniciar a habilitação pelo site do Ministério dos Transportes ou pelo aplicativo CNH do Brasil.
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O processo terá validade por tempo indeterminado.
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A exigência de autoescola deixa de ser obrigatória.
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O curso teórico não terá carga horária e ficará disponível gratuitamente na plataforma ou aplicativo.
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As aulas práticas terão duas horas-aula.
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Instrutores autônomos credenciados também poderão dar aulas, além das autoescolas.
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A prova prática poderá ser feita em qualquer veículo que atenda aos requisitos de segurança.
Como será o credenciamento de instrutores
Durante a coletiva, Delegado Waldir explicou que o credenciamento de instrutores ficará mais simples. Pois, será necessário apenas fazer um curso e pagar a taxa de credenciamento no Detran-GO. Assim, qualquer pessoa habilitada poderá se tornar instrutor, inclusive pais ou familiares do candidato.
“Mais de 100 municípios não tinham uma autoescola. Agora, um instrutor autônomo já resolve. Pois, em qualquer cidade, ele poderá dar aulas com o próprio carro, com o veículo do aluno ou com um carro adesivado para indicar que está em instrução”, destacou.
Economia para Goiás
Além de reduzir custos para os futuros motoristas, as mudanças também trarão economia ao Estado. O Detran-GO estima reduzir R$ 2,5 milhões por mês com o fim da impressão obrigatória do documento físico. Segundo o órgão, milhares de CNHs impressas não foram retiradas pelos condutores.
“O impacto é parecido com a chegada dos aplicativos de transporte frente aos táxis. Ou como quando você precisava de um telefone físico que custava 20 mil reais e, de repente, tudo mudou”, comparou o presidente.