15 de janeiro de 2022

Meteoro é flagrado por câmera de monitoramento, em Goiandira; cidades do triângulo mineiro também registram o fenômeno

Câmera de monitoramento em Goiandira flagrou meteoro na noite da última sexta-feira (14). Foto: Facebook/Reprodução

As câmeras de segurança do morador Dalmy Araújo, flagraram na noite desta sexta-feira (14/01), em Goiandira, cidade de Goiás localizada a 17 quilômetros de Catalão, a passagem de um meteoro.

Pela imagem observa a claridade deixada pelo meteoro ao passar pelo céu e logo depois uma grande explosão.

Segundo o astrônomo e diretor da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), Marcelo Zurita, asteroides, meteoros e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima, entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora.

“Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso chamado de #meteoro. Então, o meteoro é apenas o fenômeno luminoso, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido e nem gasoso, é apenas luz. Popularmente, o meteoro é também chamado de estrela cadente”, explica o astrônomo.


Moradores do Triângulo Mineiro relatam queda de meteoro em Minas

Queda foi registrada por observadores de astronomia. Foto: Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros

Moradores de Patos de Minas, Uberlândia e outras cidades do Triângulo Mineiro relatam, nas redes sociais, a queda de um meteoro visível da região na noite dessa sexta-feira (14). Uma imagem compartilhada pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) também registra o clarão registrado em Patos de Minas. Não há, ainda, relatos de danos devido à queda.

A página Astronomiaum, dedicada a fenômenos astronômicos e seguida por 600 mil pessoas no Twitter, compartilhou vídeos de câmeras de vigilância que teriam flagrado a queda. 

O astrônomo Renato Las Casas, ex-coordenador do grupo de astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UMG), explica que a chance de um meteoro causar grandes danos na Terra é pequena – embora exista.

“Toneladas de material do espaço caem no nosso planeta todos os dias. Nos últimos anos, temos mais câmeras registrando os fenômenos. A grande maioria dos meteoros não sobrevive à queda e se pulveriza. Quando resta algo do interior dele, chamamos de meteorito”, explica.

O professor detalha que o clarão visto durante a queda de um meteoro deve-se ao grande calor que ele gera. “Ele se aquecem até virar uma brasa e comprimem o ar à frente, daí temos uma região de luminescência”, diz.

 

Publicado por: Badiinho Moisés/Informações são da Página no Facebook – Goiandira Goiás e do site O Tempo.