14 de março de 2023

JOVEM É PRESO POR SIMULAR O PRÓPRIO SEQUESTRO PARA CONSEGUIR MAIS VISUALIZAÇÕES E SEGUIDORES NA INTERNET

Imagens mostram homem de camisa vermelha entrando em carro branco após colocar jovem de camisa branca no chão. À direita, é possível, ver o jovem sendo detido pela polícia, em Luziânia, Goiás. Foto: Divulgação/Polícia Militar

Um homem foi preso após forjar o próprio sequestro para ganhar seguidores nas redes sociais, em Luziânia, a 196 km de Goiânia. Filmagens feitas por pessoas que presenciaram a simulação mostraram o rapaz sendo “abandonado” na Praça Matriz e, segundo a Polícia Militar (PM), ele estava com uma mordaça na boca, com roupas rasgadas e manchadas de ketchup.

O delegado responsável pelo caso, Rafael Pareja, da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Luziânia, relata que a situação aconteceu no dia 8 de março. “Ele foi liberado no mesmo dia após ser formalizado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ele foi autuado por falso alarme, ou seja, forjar uma situação que causou pânico na população”, explica.

A PM descreve que o rapaz e os amigos dele o amarraram, colocaram no porta-malas de um carro e o deixaram na Praça da Matriz. “Assustados com a cena, as pessoas próximas acionaram a polícia acreditando tratar-se de uma ação de bandidos”, relata. Segundo a corporação, em poucos minutos, todas as equipes da cidade foram mobilizadas para atender a ocorrência.

Entretanto, ao chegar no local, os policiais abordaram o rapaz que confessou que tudo era uma brincadeira para chamar a atenção da população e ganhar seguidores em seu canal nas redes sociais. “Ele foi detido para averiguações e esclarecimentos, sendo liberado após assumir o compromisso de comparecer junto ao Juizado Especial Criminal de Luziânia”, informa a PM.

O delegado Rafael Pareja afirma que ainda trabalha na identificação dos demais envolvidos no falso sequestro. “Agora, tentamos localizar os amigos do rapaz para verificar se houve algum crime mais grave ou não”, finaliza. Por fim, a PM alerta que brincadeiras desse tipo podem custar a vida de alguém que esteja realmente em risco.  

 

Publicado por: Badiinho Moisés/Texto: Augusto Sobrinho – O Popular