28 de novembro de 2021

IPVA mais caro: Valores devem aumentar a partir de 2022

Foto: Reprodução

Quem tem um veículo e tem que lidar com os sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, terá uma nova preocupação no início do próximo ano: o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Segundo estimativas de especialistas, o tributo deve ficar até 30% mais caro a partir de 2022.

O IPVA é calculado com sobre o valor de venda do modelo do veículo, com base na Tabela Fipe referente a setembro. Embora a tendência dos últimos tenha sido de desvalorização, o aquecimento no mercado de seminovos e usados no Brasil deve elevar os valores do tributo no próximo ano.

As vendas de usados dispararam mais de 80% em junho deste ano em relação a igual período de 2020, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O movimento é resultado da perda do poder de compra dos brasileiros, causada pela alta na inflação.

Esse aumento na procura de seminovos e usados também pode ser justificada pela falta de matérias-primas para a produção de automóveis. Um dos reflexos da pandemia que dura até hoje é a dificuldade das montadoras em entregar veículos novos dentro do prazo.

Tudo isso faz com que os seminovos e usados sejam valorizados, o que, consequentemente, eleva o valor do IPVA para o ano que vem.

 

Cálculo do IPVA

A alíquota que incide sobre o preço do veículo para calcular o imposto varia de estado para estado. Basta descobrir qual é a adotada no seu, somá-la ao valor do veículo indicado na Tabela Fipe e dividir o resultado por 100.

Conheça a alíquota do IPVA em cada estado:

 

Região Sudeste

São Paulo: 4%;

Rio de Janeiro: 4%;

Minas Gerais: 4%;

Espírito Santo: 2%.

 

Região Centro-Oeste

Goiás: 3,75%;

Mato Grosso: 2%;

Mato Grosso do Sul: 3,5%;

Distrito Federal: 3,5%.

 

Região Nordeste

Alagoas 3%;

Bahia: 2,5%;

Ceará: 2,5%;

Maranhão: 2,5%;

Paraíba: 2,5%;

Piauí: 2,5%;

Pernambuco: 3%;

Rio Grande do Norte: 3%;

Sergipe: 2,5%;

 

Região Sul

Rio Grande do Sul: 3%;

Paraná 3,5%;

Santa Catarina: 2%;

 

Região Norte

Acre: 2%;

Amapá: 3%;

Amazonas: 3%;

Pará: 2,5%;

Rondônia: 2%;

Roraima: 3%;

Tocantins: 2%.

 

Publicado por: Badiinho Moisés