O Atlas da Violência 2025, divulgado nesta segunda-feira (12/5), revelou que Goiás foi o estado que mais reduziu a taxa de homicídios de mulheres no Brasil entre 2013 e 2023. O recuo foi de 60,7% nesse período, passando de 8,4 para 3,3 homicídios por 100 mil habitantes.
Nos recortes mais recentes, o estado também apresentou avanços significativos:
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De 2018 a 2023, a queda foi de 47,6%;
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De 2022 a 2023, a redução atingiu 15,4%.
Assim, esses dados reforçam a efetividade das políticas públicas de proteção às mulheres, adotadas nos últimos anos.
Redução também entre mulheres negras
Ademais, o estudo também aponta um dado promissor: a taxa de homicídios de mulheres negras caiu 60,4% em Goiás entre 2013 e 2023. Esse índice coloca o estado na segunda posição nacional, atrás apenas do Distrito Federal, com 62,8%.
No mesmo indicador, Goiás registrou:
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46,5% de redução entre 2018 e 2023;
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5,0% de queda entre 2022 e 2023.
Dessa forma, esses resultados demonstram que ações específicas voltadas ao combate da violência de gênero e racial têm gerado impacto positivo.
Menos adolescentes assassinados
Além disso, outro dado relevante do relatório é a redução nas mortes de adolescentes de 15 a 19 anos. Goiás obteve a segunda maior queda do país no índice de homicídios dessa faixa etária: 74,7% entre 2013 e 2023.
As reduções mais recentes também foram expressivas:
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72,7% de 2018 a 2023;
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27,5% de 2022 a 2023.
Esses números representam vidas salvas e famílias preservadas, segundo os organizadores da pesquisa.
Sobre o Atlas da Violência
O Atlas da Violência é uma publicação anual elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo utiliza dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), ambos do Ministério da Saúde.
Portanto, a edição de 2025 reforça a importância da continuidade de políticas públicas integradas, com foco na prevenção, proteção e educação, especialmente para grupos historicamente vulneráveis à violência.
Com informações da Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás