4 de novembro de 2021

Funcionários barram saída de ônibus de diretores da mineradora CMOC alegando não terem recebido rescisão, em Catalão

Foto: Reprodução

Funcionários protestaram bloqueando a saída de um ônibus na manhã desta quinta-feira (4), em Catalão. O veículo transportava um grupo chinês composto por membros da diretoria, departamento administrativo, entre outras funções com destino à CMOC. O ônibus ficou retido por cerca de 20 minutos, nas proximidades do terminal de transporte coletivo.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Catalão e da Região Sudeste de Goiás (Sintracom) e o Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat) declararam que o movimento foi “cívico e ordeiro”, com os trabalhadores da Niplan protestando em relação ao suposto não pagamento de rescisões, além de diversas supostas pendências existentes, mesmo antes da CMOC anunciar o rompimento do contrato com a empresa, na semana passada.

De acordo com os sindicatos, havia um calendário que começaria a ser seguido na última quarta-feira (3), acordado pela Niplan com os sindicatos, que regularizaria a situação gradativamente, mas o início do pagamento, primeiramente, aos trabalhadores já demitidos há algum tempo, não teria acontecido.

Os colaboradores na ativa, surpreendidos com o rompimento do contrato pela CMOC, temem passar pela mesma situação.

Dois chineses, que falam português, conversaram com o grupo e com os presidentes dos sindicatos, Leandro Borges (Sintracom) e Carlos Albino (Simecat). Eles foram advertidos de que se a situação não for resolvida, haverá paralisações nessa sexta-feira (4) e na segunda (8), na CMOC, mas se comprometeram a intervir e tomar providências.

Os sindicatos emitiram um comunicado afirmando que aguardam uma resposta da mineradora, em relação aos problemas com a Niplan. Antes do rompimento do contrato, a Niplan teria acusado que a CMOC tinha uma dívida com a empresa, afirmando ser essa a razão de todos os problemas.

O Blog do Badiinho não conseguiu contato com as empresas citadas para resposta sobre as acusações.


Publicado por: Badiinho Moisés