21 de abril de 2022

“FUI VÍTIMA DE AGRESSÃO ABSURDA”, DIZ PADRE ROBSON APÓS ARQUIVAMENTO DE PROCESSO

Foto: redes sociais/ captura

Três dias após o Supremo Tribunal de Justiça (STF) arquivar o processo contra o padre Robson, o religioso emitiu vídeo em que diz que foi vítima de agressão absurda. Na gravação, ele afirmou que “era e é inocente”. Na última segunda-feira (18), o padre foi inocentado das acusações de supostos desvios de dinheiro da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

“Presenciei minha casa sendo invadida da pior maneira que alguém possa imaginar. Fui acordado no início de uma manhã, com um grupo de pessoas entrando no meu quarto, revirando gavetas, mexendo nas minhas coisas pessoais e invadindo minha privacidade sem nenhum escrúpulo”, lembrou o religioso.

Segundo o padre, as ações, chamadas por ele de ‘agressões absurdas’, causaram profundo constrangimento e humilhação. “Algo totalmente insano, ilegal, desnecessário, humilhante e certamente organizado de uma forma antecipada e meticulosa”.

No vídeo, o padre afirma que foi alvo de fake news e histórias montadas, que não condizem com a realidade. Padre Robson disse que “vivemos na Era da manipulação das informações, imagens e voz das pessoas”, e que, com a tecnologia, é fácil manipular para construir um cenário desconexo. “Imagine o que podem fazer com a voz de quem tem mais de 45 mil horas de falas disponíveis na internet. Foram feitas diversas simulações, emendando palavras e frases que eu nunca disse, criando o contexto que era conveniente para que pudesse me difamar, me expor e me intimidar”.

Durante a fala, o padre comentou que, apesar de tentarem manchar o nome dele, a Justiça se manteve isenta e chegou à conclusão de que ele é inocente.

Padre diz que perdoa quem o difamou

De acordo com o religioso, tentaram macular um trabalho feito “com amor, honestidade e empreendedorismo” há mais de 16 anos. “Tentaram me fazer parar, mas não conseguiram”, disse.

O padre afirmou que reza por aqueles que o difamaram e o caluniaram, “sem medidas e critérios”. “Eu os perdoo, mas espero que parem com essas perseguições, foram longe demais, mudem suas vidas, não usem seus cargos para interesses obscuros e políticos”.

Robson também teceu críticas às pessoas que conduziram a investigação e que, segundo ele, manipularam a mídia.

“Não estou criticando qualquer instituição, mas quem, de dentro dela, promoveu tantas mentiras e ilegalidades. Em outras palavras, não estou falando do carro e sim de quem dirigiu e foi o motorista. Aliás, as instituições merecem todo o nosso respeito e reconhecimento pelo bem que buscam realizar pela sociedade em geral, mas também são formadas de pessoas corruptíveis, sujeitas ao seu próprio caráter e propensas à iniquidade, afinal, perfeição mesmo só em Deus”.

Por fim, agradeceu o apoio de fiéis e da comunidade religiosa que o apoiou durante 1 ano e 8 meses de “sofrimento e mentiras”.


 

Publicado por: Badiinho Moisés/Com informações do Mais Goiás