A tradicional Festa da Melancia movimentou Uruana neste domingo (14/9), em comemoração aos 77 anos de emancipação política do município. O evento contou com a presença do vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, que representou o governador Ronaldo Caiado no encerramento das celebrações.
Uruana: capital nacional da melancia
Durante o discurso, Vilela ressaltou a importância de Uruana para a economia goiana e para o agronegócio brasileiro. Além disso, destacou que a festa, criada na década de 1970, ganhou projeção nacional justamente por valorizar a produção local.
“A Festa da Melancia nasceu na década de 1970 e ganhou projeção nacional. No entanto, mais do que tradição, o município é sinônimo de produção: Uruana é a maior produtora de melancia do Brasil, com mais de 2.500 hectares cultivados. Isso é motivo de orgulho e reforça o valor dos nossos agricultores e comerciantes”, afirmou.
O prefeito Nei Canela agradeceu o apoio do Estado e reforçou a parceria com o governo. “A presença do Daniel aqui mostra compromisso com Goiás e com Uruana. Dessa forma, essa união fortalece nossa cidade e garante avanços importantes”, disse.
Festa que une cultura e produção
Criada em 1978, a Festa da Melancia atrai milhares de visitantes todos os anos, com entrada gratuita. A programação inclui shows, feira de produtos locais, exposições e a tradicional competição de quem come mais melancia. Assim, a cidade consegue valorizar a agricultura familiar e, ao mesmo tempo, impulsionar o turismo regional.
Parceria com a Polícia Penal
Além das atrações culturais, o evento deste ano também contou com o apoio da Polícia Penal de Goiás, por meio de um termo de cooperação com a Prefeitura. Por meio dessa parceria, detentos da Unidade Prisional de Uruana participaram da limpeza, organização e distribuição de melancias, sempre sob escolta de policiais penais.
A supervisora da unidade, Daniele Alves Silva, destacou a relevância da iniciativa. “Esse trabalho é realizado diariamente e, especificamente na Festa da Melancia, conseguimos ampliar a participação dos internos. Portanto, é uma forma de reintegração que garante dignidade e benefícios para todos”, afirmou.

