3 de dezembro de 2021

Escola suspende aulas em Mocambinho após notícia de que Wanderson está na região

Uma escola de Mocambinho, povoado de Gameleira de Goiás, suspendeu as aulas presenciais nesta sexta-feira (3) após um morador da cidade afirmar ter visto o suspeito de matar três pessoas em Corumbá. Um motociclista teria dado carona a Wanderson Mota Protácio, na quinta-feira (2), que fugiu após o reconhecimento.

Ao Mais Goiás, a coordenadora pedagógica da escola – que tem 240 alunos de 6 a 10 anos -, disse que as aulas presenciais foram suspensas por causa da movimentação dos policiais na região, mas principalmente pelo medo dos pais. “Muitos nos comunicaram que não mandariam as crianças.”

Segundo ela, 80% dos alunos são da zona rural e precisam pegar o ônibus muito cedo. “Então, junto com a secretaria municipal de Educação resolvemos pela aula remota, nesta sexta-feira.”

A coordenadora informa que ainda não há nada definido em relação ao retorno das aulas presenciais na segunda-feira, mas a expectativa é de normalidade. “Temos os contatos dos pais e vamos conversar diretamente com eles.”

Desde quinta-feira (2), a polícia realiza o cerco na região de Gameleira de Goiás. Nesta sexta completam-se cinco dias de busca.

Buscas por suspeito de matar 3 pessoas em Corumbá: relembre os crimes atribuídos a Wanderson

Wanderson Mota Protácio é suspeito de assassinar três pessoas na zona rural de Corumbá de Goiás. O crime aconteceu na noite de domingo (28).

As vítimas foram uma criança de 1 ano e 8 meses, enteada do suposto autor; a companheira do homem, Ranielle Aranha, que estava grávida; e o dono de uma propriedade vizinha, Roberto Clemente de Matos. As duas mulheres foram degoladas e o homem baleado na cabeça.

A mulher do produtor rural, única sobrevivente, foi baleada no ombro e denunciou os crimes. Segundo a vítima, o suspeito bebeu um copo de refrigerante antes de balear o marido dela. Depois, ele teria tentado estupra-a, mas ela conseguiu correr. Na fuga, ela foi atingida por um disparo no ombro.

Publicado por Badiinho Moisés com informações do Mais Goiás