11 de agosto de 2023

ENQUANTO MÃE TRATAVA DE FILHO COM CÂNCER EM GOIÂNIA, PADRASTO ABUSAVA DE ENTEADA DE 12 ANOS DE IDADE EM CRIXÁS, NO NORTE DE GOIÁS

Padrasto é preso suspeito de estuprar enteada, na zona rural de Crixás, Goiás. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Na última quinta-feira (10), as autoridades prenderam um homem de 40 anos suspeito de praticar abuso sexual contra sua enteada de 12 anos. O crime teria ocorrido ao longo de mais de um ano em uma fazenda na zona rural de Crixás, no norte do estado. A detenção aconteceu enquanto a mãe da vítima acompanhava o tratamento contra o câncer de seu filho de 17 anos.

O indivíduo em questão teve sua identidade preservada, o que impossibilitou o contato com sua defesa para obter declarações sobre o ocorrido. A investigação está sendo conduzida pelo delegado Douglas Costa, da subdelegacia de Uirapuru, que faz parte da 10ª Delegacia Regional de Polícia de Ceres.

A denúncia foi formalizada no dia 28 de julho, quando a mãe da vítima compareceu à delegacia para relatar o crime. Ela relatou que está casada com o suspeito há uma década e que é mãe de três filhos, com idades de 17, 13 e 12 anos. Durante o período em que precisou se ausentar para acompanhar o tratamento médico do filho mais velho em Goiânia, deixou os dois filhos mais novos sob os cuidados do padrasto na fazenda.

Foi no final de julho que a filha mais nova revelou à mãe os abusos sexuais que vinham sofrendo por parte do padrasto, sempre que a mãe estava fora. A vítima ainda revelou que sofria ameaças de morte caso contasse sobre os abusos. O delegado detalha que, após tomar conhecimento dos abusos, a mãe decidiu procurar a polícia.

A jovem foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito que confirmou a ocorrência dos abusos. Com essa evidência, a mãe confrontou o marido e o denunciou à polícia.

O suspeito tentou fugir da cidade, mas foi localizado e detido pelas autoridades. Atualmente, encontra-se sob prisão preventiva e deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar até 15 anos de prisão. O suspeito também passou por exame médico no hospital municipal antes de ser encaminhado ao presídio de Nova Crixás, onde permaneceu sob custódia.

 

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés/Con informações do G1 Goiás