16 de dezembro de 2019

ENQUANTO 20 VEREADORES SÃO PRESOS EM UBERLÂNDIA-MG, EM CATALÃO, O VEREADOR QUE POSSIVELMENTE RECEPTOU AS CESTAS BÁSICAS ESTÁ LIVRE, LEVE E SOLTO

Em imagens que circularam nas redes sociais, pode-se ver uma camionete entrando em uma residência com várias cestas básicas na carroceria e depois a mesma camionete sai da residência sem nenhuma cesta básica na carroceria. Foto: Blog do Mamede/Reprodução

Situações diferentes, em Uberlândia, para levar de uma só vez a grande quantidade de vereadores presos por corrupção, seria necessário um caminhão. Em Catalão, cidade goiana, uma grande quantidade de cestas básicas que daria para encher um caminhão que foram furtadas, não teve seus envolvidos responsabilizados ainda.

Chega a ser intrigante a morosidade da Justiça de dos órgãos de investigações do Estado de Goiás com relação ao caso do furto das cestas básicas ocorrido na Secretaria de Ação e Promoção Social de Catalão há cerca de 1 ano e 3 meses, que ainda não apresentou nomes dos envolvidos no furto e nem do vereador que possivelmente tenha comprado os alimentos, que se comprovada a sua participação, configura-se no crime de receptação.

Enquanto em Uberlândia, cidade vizinha a Catalão do Estado de Minas, a Justiça já havia prendido os vereadores Wilson Pinheiro (PP), Alexandre Nogueira (PSD) e Juliano Modesto (suspenso do SD), em outubro deste ano, os quais ainda permanecem afastados dos seus cargos.

Em Catalão, cidade goiana e bem próxima a cidade mineira de Uberlândia, a história é bem diferente, o que os catalanos contam e com inúmeros boatos de quem seja, porém, sem uma ação rápida dos órgão competentes como Polícias Civil, Ministério Público e dentre órgãos competentes ao caso, as pessoas seguem sem ser penalizadas, e o vereador que possivelmente esteja envolvido, possa de bacana, de paladino da moralidade, e deverá participar tranquilamente do processo eleitoral de 2020.

O que a população ainda esperam, é que a Justiça tão logo dê uma resposta deste caso absurdo, no qual não foi furtado apenas uma grande quantidade de alimento do Poder Público Municipal, mas sim foi furtado da boca de famílias menos favorecidas que necessitam de amparo de quem recebe para dar proteção e assegurar os seus direitos, e não para participar de atos que além de criminoso, é também um ato de covardia, como neste do furto das cestas básicas.

 

Escrito por: Badiinho Filho