31 de março de 2014

Em manifestação familiares de pessoas assassinadas cobraram justiça

Escrito por: Badiinho Filho

Na última quinta-feira (27), familiares de Willian Ferreira da Silva, morto a tiros no dia 13 de outubro do ano passado, de Priscila Brenda, garota de 13 anos de idade, que está desaparecida desde dezembro de 2012 e amigos da garota Iasmim, de 08 anos de idade, a qual foi brutalmente assassinada em Catalão, realizaram uma manifestação que partiu da porta do Fórum e caminharam por algumas ruas da cidade, onde cobram justiça.

Entrevista com familiares das vítimas

Willian Ferreira da Silva foi morto a tiros, enquanto passeava com suas filhas, em Catalão. O fato aconteceu na Rua Vereador Kaveffes Abrão, nas imediações do parque Calixto Abraão. Segundo o aspirante, hoje tenente Leandro Borges, do 18º Batalhão de Polícia Militar, a vítima foi atingida com um tiro no braço e outro no tórax. Click no link e relembre o caso http://www.badiinho.com.br/?p=5814. A viúva de Willian, Jane Ribeiro da Silva, ao lado de uma das filhas, participava da manifestação cobrando por justiça, para que os autores do crime sejam presos e paguem pelo que fez.

Manifestção 1“Manifestação aconteceu na quinta-feira (27) da semana passada, onde saíram da porta do Fórum de Catalão e percorreram algumas ruas da cidade”

Participaram também da manifestação, a mãe de Priscila Brenda, a garota que está do Distrito de Pires Belo, que está desaparecida desde o dia 11 de dezembro de 2012. A garota foi vista pela última vez, entrando no carro do suposto namorado. No dia 27 de fevereiro deste ano, foram presos Paulo Victor Azevedo de 21 anos de idade e Claudomiro Marinho Júnior, de 26 anos de idade.  A delegada Drª Alessandra Maria informou que, os dois rapazes presos serão indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, se condenados, poderão pegar de 12 a 30 anos de cadeia. Click no link e relembre o caso http://www.badiinho.com.br/?p=8377. A mãe de Priscila, Lucieni Pereira da Silva, participou da manifestação, pedindo justiça, para que os rapazes apontados pela Polícia Civil como os autores e principais responsáveis pelo desaparecimento de sua filha, continuem na cadeia. Ela também disse estar apoiando os amigos e familiares da garota Iasmim e de Willian, dois crimes que ainda não foram desvendados, para que seja feita justiça.

Na manifestação realizada pelos familiares de Priscila Brenda e Willian Ferreira, nossa reportagem não encontrou nenhum familiar da garota Iasmim, apenas um pequeno grupo de amiguinhos acompanhava a manifestação. No dia 09 de dezembro do ano passado (2013), o corpo da garota Iasmim Martins de Souza, de apenas 08 anos de idade, foi encontrado em uma construção no Bairro Jardim Paineiras. A garota foi estuprada e de forma cruel e covarde, morta após receber golpes de uma tábua em sua cabeça. No dia 11 de dezembro, um homem de 38 anos foi preso em cumprimento de um mandado de prisão que o mesmo havia em aberto, o qual também foi apontado como o principal suspeito de ter cometido o crime contra a criança. No início do mês de janeiro deste ano, o exame de DNA, com material colhido na vítima e no suspeito na época, revelou que não tratava do autor. A partir disso, as investigações estão caminhando em absoluto sigilo. Preste a completar quatro meses do crime, nossa reportagem esteve na Delegacia Especializada no Atendimento a Mulher, e mais uma vez conversou com a delegada responsável pelo caso, Drª Alessandra Maria, a qual disse que, que dois agentes foram designados unicamente e exclusivamente para o caso da garota, mas porém não fez mais nenhuma revelação. Os manifestantes também cobraram por justiça no caso de Iasmim, assim como também toda a sociedade de Catalão aguarda ociosamente por justiça.

Manifestação 2“Com cartazes, faixas e balões, os participantes gritavam os nomes das vítimas”

Os manifestantes partiram pacificamente da porta Fórum de Catalão, seguindo em caminhada pela a Avenida 20 de agosto, com destino a 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC). Durante todo o percurso, os familiares gritavam por justiça, que lugar de bandido é na cadeia e os nomes das vítimas. Todo o percurso teve o suporte da Superintendência Municipal de Trânsito de Catalão (SMTC).