19 de novembro de 2020
EM GOIÁS, 13 CANDIDATOS MORRERAM ANTES DA ELEIÇÃO 2020
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 13 candidatos morreram antes da eleição de domingo (15). Entre eles, 3 disputavam o cargo de prefeito, 2 estavam em chapas como vice e os outros 8 eram postulantes a vereador. Todos os prefeitáveis foram vítimas do novo coronavírus.
Um dos falecidos é o médico Murilo Borges (PP), que morreu 17 dias antes da eleição por complicações da Covid-19. Ele pleiteava o cargo de prefeito de Itumbiara e deixou a esposa e 6 filhos aos 63 anos. O candidato estava internado há 9 dias no Hospital São Lucas, em Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.
A chapa dele optou por não substituir a candidatura de Murilo e anunciou o apoio a Dione Araújo (DEM), que acabou eleito prefeito da cidade. Não é a primeira vez, aliás, que Itumbiara perde um prefeitável. Em 2016, o candidato a prefeito José Gomes da Rocha (PTB) foi assassinado em uma carreata apenas três dias antes do dia da votação daquele ano, na ocasião, o então vice-governador José Eliton (PSDB), que estava no evento, foi baleado, mas sobreviveu.
Os outros dois candidatos a prefeito que morreram antes mesmo da votação em 2020 são Ademir Serafim (DEM), que disputava em Montividiu, e Pedro Dietz (PSOL), que pleiteava em Crixás. Assim como Murilo, os dois foram vítimas da Covid-19. O primeiro morreu, aos 62 anos, pouco menos de um mês antes da eleição. O segundo partiu aos 71 anos, no dia 10 de outubro.
Os dois candidatos a vice-prefeito que estão na lista de falecidos do TSE também morreram por complicações da contaminação pelo novo coronavírus. Um é Chico Viana (PT), que estava na chapa do Professor Francisco (PT) na disputa em Novo Gama, e o outro é Silvio Azarias (PP), que era o vice de Aleomar Rezende (MDB), eleito prefeito de Mineiros.
Dos candidatos a vereador, cinco foram vítimas de Covid-19 – Jaires Francisco, de Piranhas, César da Loteria, de Mineiros, Mazinho, de Anincuns, Aladelso Meio Ambiente, de Morrinhos, e Solon, de Itauçu. João Pequi, de Trindade, morreu vítima de um câncer, aos 63 anos. A causa da morte dos outros dois não foi possível identificar.
A lei eleitoral permite a substituição desses candidatos. No caso de Goiás, nenhum dos prefeitáveis que morreram foram substituídos. Os vices, no entanto, foram.
Escrito por: Redação/Elisama Ximenes – Jornal O Popular