17 de novembro de 2021

Dona de fazenda descobre que peão furtava gado dela e vendia para açougue de Catalão: 'indignada'

Foto: BPM – Rural – Catalão/GO

A dona de uma fazenda de Pires Belo, distrito de Catalão, diz estar indignada depois que soube que o funcionário da propriedade furtava cabeças de gado dela e vendia para um açougue. O peão e um açougueiro foram presos na manhã desta quarta-feira (17).

As informações são de acordo com reportagem do jornalista Matheus Albernaz, no “Cidade Alerta Goiás”, da Record TV. A proprietária da fazenda mora em Brasília e por isso não tinha contato frequente com a propriedade rural.

O açougue foi autuado pela Agrodefesa por comércio ilegal de carne. Segundo a polícia, o estoque do produto no estabelecimento era feito de forma “nojenta”.

A polícia não quis divulgar qual o nome do açougue, mas segundo a Record, o estabelecimento fica no Bairro Conquista, em Catalão.

O funcionário confessou o crime. Ele havia sido contratado há aproximadamente um mês e meio. Ao receber a notícia de que estava sendo vítima do próprio peão, a dona da fazenda lamentou e disse que confiava nele.

Foto: BPM – Rural – Catalão/GO

Depois de furtar o gado, o peão ainda oferecia para outros açougues. A dona da propriedade disse que não iria matar o gado agora, então o homem aproveitou e fez a negociação criminosa com o comerciante.

Três cabeças de gado foram encontradas vivas e pelo menos duas vacas de origem duvidosa estavam mortas.

“No açougue do receptador, havia carne de gado sem comprovação de procedência, pelo que foram apreendidas pela fiscalização e Agrodefesa”, disse o Batalhão Rural.

Com o dono do açougue também foi encontrada uma arma de fogo sem registro. Além da posse ilegal da arma, ele foi autuado em flagrante por receptação. Já o peão foi autuado por furto. As três novilhas já foram devolvidas à dona.

Foto: BPM – Rural – Catalão/GO

A polícia ainda está fazendo patrulhamento pela região na tentativa de encontrar outros possíveis animais furtados na mesma propriedade.



Publicado por: Badiinho Moisés