10 de abril de 2024

Diagnosticando o Autismo: Especialistas destacam a importância da detecção precoce e tratamento

Neuropediatra do Hecad em atendimento na unidade de saúde: diagnóstico precoce melhora qualidade de vida. Hecad

Especialistas do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em sintonia com o mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), estão oferecendo orientações valiosas para pais e responsáveis. A detecção precoce de sinais do TEA em crianças é crucial, e isso começa desde os primeiros meses de vida.

A equipe destaca a importância de observar atentamente o comportamento dos bebês desde os primeiros meses. Sorrisos em resposta aos cuidadores, busca pelo contato visual durante a amamentação, troca de olhares durante a troca de fraldas e gestos de comunicação, como balbuciar e acenar, são marcos importantes a serem observados nos primeiros meses.

À medida que a criança cresce, os sinais de alerta podem mudar. Comportamentos repetitivos, interesses restritos, como brincar com partes específicas de objetos, movimentos repetitivos, e desinteresse em interagir com outras crianças podem surgir após o primeiro ano de vida. Além disso, reações exageradas a estímulos sensoriais, como luz, som, cheiro e texturas, podem ser observadas.

O diagnóstico precoce é fundamental. Segundo a Sociedade Americana de Psiquiatria, uma em cada 36 crianças é afetada pelo Transtorno do Espectro Autista. A neuropediatra Jeania Souza enfatiza a importância de não apenas diagnosticar, mas também iniciar o tratamento rapidamente, aproveitando as janelas de oportunidade para o desenvolvimento da criança.

O termo “Transtorno do Espectro Autista” (TEA), adotado a partir de 2013, abrange uma gama mais ampla do que as designações anteriores, como Autismo, Transtorno Global do Desenvolvimento e Transtorno de Asperger. É importante compreender que o TEA não é uma doença, mas sim uma condição que faz parte da diversidade humana. O foco agora está na inclusão, no combate ao preconceito e na criação de oportunidades para o desenvolvimento das crianças com TEA.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés/Com informações da Secretaria da Saúde – Governo de Goiás