Reforço financeiro fortalece o municipalismo e garante mais estabilidade às prefeituras
Os municípios goianos terão, neste mês de setembro, um reforço histórico em seus cofres. Isso acontece porque a atuação do vice-governador Daniel Vilela e do assessor estratégico do Governo de Goiás, Haroldo Naves, foi decisiva para garantir o repasse de R$ 288 milhões referentes ao 1% extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Além disso, esse recurso faz parte da Emenda Constitucional 112/2021, que assegura R$ 6 bilhões em todo o Brasil. Dessa forma, as administrações locais ganham mais condições de enfrentar a crise fiscal e investir em áreas prioritárias para a população.
Atuação em Brasília
Na ocasião em que era deputado federal e presidia a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Daniel Vilela conduziu a votação que resultou na aprovação da proposta. Ao mesmo tempo, ele articulou apoio político em Brasília e mobilizou lideranças de diferentes estados.
“Foi uma conquista histórica, fruto da união de prefeitos de todo o Brasil, mas com forte protagonismo de Goiás. Esse recurso representa mais segurança financeira e melhores condições de investimento para os municípios”, destacou o vice-governador.
Mobilização municipalista
O movimento em defesa do 1% extra começou ainda em 2017, quando milhares de prefeitos se reuniram em Brasília diante da grave crise fiscal. Desde então, a articulação ganhou força e se consolidou em nível nacional.
Nesse processo, Haroldo Naves, ex-presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM) e hoje assessor estratégico do Governo de Goiás, assumiu papel de liderança. Segundo ele, embora o benefício seja nacional, Goiás teve atuação destacada.
“Essa é uma vitória para todo o país, mas Goiás esteve à frente. A união das entidades estaduais com a Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi essencial para chegarmos a esse resultado”, afirmou Naves.
Repercussão positiva
O presidente da FGM, Paulo Vitor Avelar, também comemorou a conquista. Para ele, o recurso chega em um momento estratégico para o equilíbrio das contas municipais.
“O período entre julho e outubro é sempre de queda de arrecadação. Por isso, esse 1% extra vem em boa hora e vai ajudar muito, especialmente porque 2025 tem sido um ano de grandes perdas. Portanto, esse reforço representa um alívio conquistado com a mobilização de Goiás junto às demais federações”, ressaltou.
Assim, a medida fortalece o municipalismo, amplia a autonomia das prefeituras e garante mais estabilidade financeira para investimentos que beneficiam diretamente a população goiana.

