12 de maio de 2020

CONSUMO DE ENERGIA DOS CLIENTES RESIDENCIAIS EM GOIÁS CRESCE EM MÉDIA 9,2% EM ABRIL

Oar-condicionado do modelo menor, de 10.000 BTU/h, se ficar ligado por 8 horas/dia, vai representar, em média, uma cobrança de R$ 132 no fim do mês, afirma especialista. Foto: Reprodução

Levantamento feito pela Enel Distribuição Goiás mostra que houve um aumento de 9,2% no consumo de energia elétrica dos clientes residenciais goianos em abril, período em que a população vivenciou o isolamento social. Com as pessoas ficando mais tempo em casa, o uso de aparelhos elétricos aumentou, refletindo no consumo.

 “Ao contrário do que a gente observa na indústria e no comércio, que fecharam as portas e, portanto, praticamente deixaram de consumir energia, nas casas a situação é inversa para grande parte dos clientes. Famílias que antes passavam o dia fora, agora estão reunidas em suas casas. O ar-condicionado e a televisão ficam mais tempo ligados, o trabalho é realizado de casa, a geladeira é aberta toda hora.

Tudo isso tem um reflexo imediato no valor da conta de energia”, explica a responsável de Operações Comerciais da Enel, Alessandra Kozlowski.

 Segundo ela, o ar-condicionado do modelo menor, de 10.000 BTU/h, se ficar ligado por 8 horas/dia, vai representar, em média, uma cobrança de R$ 132 no fim do mês. Já uma TV 42” e um computador, se ligados 8 horas todos os dias, têm potencial para acrescentar R$ 52,74 mensais na conta de energia. “Evitar o uso de ar condicionado por longos períodos, desligar o monitor do computador durante as pausas, já que ele é responsável por cerca de 70% do consumo de energia do equipamento, controlar o tempo e a temperatura do banho, evitar abrir o tempo todo a porta da geladeira, sempre desligar a TV quando não estiver assistindo e as luzes da casa quando não precisar delas são dicas de ouro, que podem reduzir muito a conta no fim do mês”, afirma Alessandra.

 Outra questão que fez a conta das residências subir para alguns clientes em abril foi o faturamento de uma parte do consumo de março, que ficou acumulado. Em março, quando foi decretado o isolamento social, a Enel, atendendo orientação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), faturou uma parte das contas de energia por média. Em vez de um funcionário da Enel ir ao medidor e fazer a leitura, como de costume, em março o valor da cobrança foi calculado somando o consumo dos últimos doze meses e dividindo o resultado por 12. “Isso foi necessário para retirar naquele momento uma parte de nossos leituristas das ruas, até que tivéssemos garantias de que eles estariam seguros. Uma medida de proteção para os nossos colaboradores e clientes”, lembra a responsável de Operações Comerciais da Enel.

 Clientes residenciais que consumiram nos últimos 12 meses menos que agora, por ter menos gente em casa ou por ter hábitos diferentes, ao serem faturados pela média em março, receberam em casa uma conta de luz mais baixa que o devido. Esse consumo não faturado em março se acumulou e foi faturado na conta de abril. “Quando retomamos gradativamente a leitura, seja por meio do leiturista ou da autoleitura do medidor, voltamos a faturar pelo consumo real. Se o cliente foi cobrado a mais em março por causa da média, em abril ele recebeu um crédito. Se foi cobrado a menos, como é a maioria dos casos, essa diferença está sendo faturada em abril”, diz Alessandra.

 

ENTENDA A CONTA 

Para saber se foi faturado por média, orienta ela, é preciso olhar o Histórico de Faturamento na conta de energia. Quando o cliente é faturado por média, aparecem as letras MED. “É importante fazer a seguinte conta: pegar a leitura atual, na parte esquerda da conta de luz, diminuir daquela que foi feita lá em fevereiro (última leitura) e descontar o que foi cobrado por média em março. O resultado é o consumo que o cliente vai ter que pagar em abril. Se esse consumo está muito acima do histórico, isso significa que o cliente está pagando não só o que consumiu no mês, mas também a diferença não cobrada em março”, explica a responsável da Enel.

Ela enfatiza a importância de que o cliente esteja sempre acompanhando não só os detalhes da conta de luz, mas também o avanço no medidor. “As pessoas estão mais tempo em casa então elas têm agora essa possibilidade de, de vez em quando, dar uma olhada no medidor, verificar se está tudo certo, se a leitura foi feita corretamente, se o consumo está muito alto e é preciso controlar um pouco isso para evitar um aumento muito grande na conta”, diz Alessandra. Se ainda assim houver dúvida ou reclamação, afirma ela, o cliente pode procurar um dos canais de atendimento da Enel, que funcionam 24 horas por dia.

 

Escrito por: Redação/Comunicação Enel Goiás