29 de abril de 2023

CASO PRISCILA BRENDA: JÚRI CONDENA ACUSADO DE MATAR ADOLESCENTE EM CATALÃO DEPOIS DE 11 ANOS, MAS DEFESA RECORRE E ELE CONTINUARÁ EM LIBERDADE

Priscila Brenda, na época com 14 anos, desapareceu em 2012. Foto: Reprodução

Um homem foi condenado na última sexta-feira, 28 de abril, pelo assassinato e ocultação do corpo da adolescente Priscila Brenda Martins, que tinha apenas 14 anos na época. O então namorado de Priscila, Paulo Vitor Azevedo, agora com 30 anos, foi condenado a 18 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, porém, a defesa de Paulo Vitor recorreu da decisão e ele vai aguardar em liberdade a decisão da Justiça. Já o amigo dele, Claudomiro Marinho Júnior, agora com 31 anos, foi inocentado.

Priscila foi vista pela última vez no dia 11 de dezembro de 2012, entrando no carro de Paulo Vitor em Pires Belo, distrito de Catalão. A polícia realizou uma reconstituição do dia em questão para auxiliar nas investigações.

Em 2014, a delegada responsável pelo caso na época afirmou que, apesar de o corpo da garota nunca ter sido encontrado, há fortes indícios de que ela foi assassinada e que, por isso, a dupla foi indiciada por homicídio e ocultação de cadáver. O namorado chegou a ter o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça em dezembro de 2013, mas não foi preso por estar foragido. O mandado foi revogado quando o suspeito se apresentou espontaneamente em fevereiro de 2014.

Em seu depoimento prestado a Polícia Civil, Paulo Vitor afirmou que esteve com Priscila no dia, mas que a adolescente não entrou no carro dele e nem saiu da cidade em companhia. Paulo e Claudomiro foram presos em 2014, mas foram soltos para responder ao processo em liberdade até o julgamento, que aconteceu na última sexta-feira. A intenção inicial da acusação era a prisão dos dois, mas a promotoria não deveria ter a sequência da sentença.

A mãe de Priscila, a comerciante Luciene Pereira da Silva Martins, havia declarado em 2018 que não descansaria até que os responsáveis ​​pelo crime fossem punidos. Agora, depois de 11 anos, um júri finalmente deu o veredito que condenou Paulo Vitor e inocentou Claudomiro.

Julgamento durou 12 horas. Foto: Thiago Silva/Diante do Fato

Publicado por: Badiinho Moisés