25 de agosto de 2021

Caiado anuncia dose extra da vacina contra Covid-19 em idosos a partir da próxima semana; Ministro da Saúde anunciou terceira dose para o dia 15 de setembro

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Foto: Arquivo – Badiinho/Divulgação.

O governador Ronaldo Caiado (DEM), usou suas redes sociais para anunciar a aplicação da dose extra da vacina contra Covid-19 na próxima semana. De acordo com Caiado, inicialmente serão receberão a dose extra os idosos que vivem em asilos, explicando a Secretaria de Comunicação do Governo de Goiás, que não trata-se de uma terceira dose, pois vários idosos se vacinaram com a dose única da Janssen (Johnson & Johnson).

Em sua publicação, Caiado disse que na sequência, a aplicação dessa dose extra continuará pela ordem decrescente de idade.


Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia 3ª dose da vacina contra Covid-19 para 15 de setembro

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Divulgação/M.S

O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a terceira dose da vacina contra o coronavírus começará a ser aplicada em idosos entre 70 e 80 anos e em imunossuprimidos a partir do dia 15 de setembro.

Todos os imunossuprimidos que já tomaram a segunda dose da vacina há 21 dias poderão tomar o reforço a partir de meados de setembro.

No caso de idosos, eles devem ter tomado a segunda dose da vacina há mais de seis meses.

A vacina usada para a dose de reforço será a da Pfizer.

“Nos reunimos ontem com Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com o comitê técnico que assessora a imunização e tomamos a decisão”, afirmou o ministro.

A data foi escolhida porque, até lá, toda a população acima de 18 anos no Brasil já terá sido imunizada com ao menos uma dose.

Uma outra novidade: a partir do mesmo dia, 15 de setembro, começará a redução do intervalo entre as vacinas Pfizer e da AstraZeneca, de 12 para 8 semanas, como acontece no Reino Unido.

Queiroga diz que a decisão foi tomada diante da possibilidade de disseminação da variante delta do coronavírus no Brasil.

Estudos já mostram que a primeira dose das vacinas, no caso da delta, têm eficácia reduzida e não conseguem evitar boa parte das infecções. Já com duas doses a proteção é maior.

Antecipando a aplicação da segunda dose, portanto, o Brasil poderia frear as contaminações, mantendo a curva de queda no número de óbitos e de casos verificada até agora.

A decisão sobre aplicação de dose de reforço na totalidade da população só será tomada depois da conclusão de um estudo que o Ministério da Saúde está fazendo em parcerias com universidades. (Fonte/O Popular).


Escrito por: Badiinho Filho