16 de janeiro de 2024

AFINAL, QUEM VAI RECONSTRUIR A RODOVIA MUNICIPAL SEBASTIÃO DE PÁDUA, FAMOSA ESTRADA DAS MINERADORAS EM CATALÃO?

Situação na estrada das mineradoras é calamitosa. Foto: Tirada por usuário da rodovia

Indignados com a crescente precariedade da Estrada das Mineradoras, que se estende da Avenida João Netto de Campos até o terminal da mineradora CMOC, os caminhoneiros responsáveis pela escoação da produção das misturadoras de fertilizantes e mineradoras anunciaram a intenção de bloquear permanentemente o acesso. A situação agravou-se devido às chuvas, resultando em prejuízos consideráveis com a manutenção de seus veículos. Os caminhoneiros argumentam que estão arcando com custos elevados devido a uma disputa na qual não têm envolvimento, cumprindo rigorosamente com suas obrigações fiscais, como o pagamento do IPVA, para garantir o direito de transitar pela rodovia.

O probelma na Rodovia Municipal Sebastião de Pádua, também conhecida como ‘Estrada das Mineradoras’, persiste há alguns anos, intensificando-se pela falta de responsabilidade na manutenção. A Prefeitura de Catalão afirma que não vai fazer os reparos sob alegação de que as empresas de mineração são as principais beneficiárias da reconstrução, tornando-as as únicas responsáveis. A situação torna-se ainda mais tensa devido a uma disputa judicial entre o município e a mineradora CMOC. O município alega não ter recebido um montante milionário referente ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A empresa contestou judicialmente essa afirmação, obtendo sucesso em sua defesa em uma decisão colegiada do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) em dezembro do ano passado.

Enquanto a batalha jurídica persiste, quem sofre as consequências são aqueles sem envolvimento direto na disputa, como os caminhoneiros, prestadores de serviços e funcionários das empresas que utilizam a rodovia durante todo o ano.

O Blog do Badiinho segue aberto para manifestações por parte do Poder Público Municipal e para as empresas citadas!

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés