3 de fevereiro de 2017

OPEREÇÃO LOCTUS: quatro pessoas estavam envolvidas no assassinato do policial Adu Celso, os quais dois estão mortos

Escrito por: Badiinho Filho

Foto: Badiinho

“Na montagem da foto, o policial Adu Celso de Barros, 42 anos vítima de latrocínio em Catalão e os delegados DR. Jean Carlos Arruda (Delegado Regional) e DR. Vitor Magalhães”

Após quatro meses de investigações, o delegado regional da 9ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Dr. Jean Carlos Arruda, juntamente com o delegado Vitor Magalhães, estiveram reunidos com a imprensa no 1º Distrito Policial na manhã de hoje, sexta-feira, 03 de fevereiro, para informarem juntos a conclusão do inquérito que investigou a morte do agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adu Celso de Barros, 42 anos de idade, morto a tiros no momento em que chegava em sua residência, no Progresso, próximo a represa em outubro do ano passado.

“Aldo Barbosa Guerra foi morto um dia depois do crime em confronto com a polícia e Luciak Yuslley Santiago S. Reuis, 19 anos de idade, foi encontrado morto próximo ao Aterro Sanitário na saída para Goiandira”

Segundo o delegado Vitor Magalhães, o crime tratou-se de um “LATROCÍNIO”, que é roubo seguido de morte. Quatro pessoas participaram do crime, sendo que dois estão mortos, sendo Aldo Barbosa Guerra, morto em confronto com a polícia um dia após o assassinato de Adu Barros e Luciak Yusllley Santiago. S. Reis, 19 anos de idade, encontrado morto no início da semana passada em uma mata próximo ao Aterro Sanitário na saída para Goiandira.

“Jader W, Esmério é apontado como o mandante do crime e está preso em Rio Verde GO por responder outros processos e Cleomar Pereira Silva está preso em Catalão”

Jader. W. Esmério, apontado como o mandante do crime está preso em Rio Verde GO, ele foi transferido para o presídio de lá por ter outras passagens. Já Cleomar Pereira Silva está preso em Catalão, ele é acusado de esconder a arma do crime, um revolver calibre ponto 38 e também dar guarita para Luciak, o qual teria participado do crime e atirando no policial causando a sua morte.

O delegado Vitor Magalhães, disse que arma usada para o crime ainda não foi localizada, porém, ele acredita que nos próximos dias ela será encontrada e apresentada ao Poder Judiciário.

“A Polícia Civil instaurou inquérito policial ainda em outubro do ano passado e hoje faz a apresentação da conclusão do caso e a arremessa do inquérito policial ao Poder Judiciário. O trabalho que a gente apresenta, é um trabalho bastante extenso, com bastante elementos de convicção, e que certamente subsidiará a ação penal a ser desencadeada no Poder Judiciário”.

“DR. Vitor Magalhães, delegado responsável pelas investigações no caso do policial da PRF, Adu Celso de Barros, que duraram quatro meses”

“A gente trabalhou com algumas linhas de investigação, até por informações trazidas por populares, familiares e conhecidas da vítima Adu, mas a gente afunilou essas informações já no final do não passado e hoje conseguimos concluir, informando que se tratou de um latrocínio. Os autores roubariam da vítima caminhonete, dinheiro, eventualmente arma de fogo, sem ter prévio conhecimento que se tratava de um policial e por algum motivo, a situação fugiu do controle, eles efetuaram os disparos na vítima que infelizmente faleceu e até por esse motivo saíram sem levar nenhum bem. A população questiona, se foi latrocínio porque não foi levado um celular, dinheiro, etc. É importante que se diga, que a arma de fogo do policial foi levada, que se trata de um item de enorme valor econômico no meio criminoso, e demais bens não foram levados porque os autores tiveram que fugir, pois eles dispararam contra uma pessoa e consequentemente a polícia iria chegar, como de fato chegou”. Foram as palavras do delegado responsável pelas investigações, Vitor Magalhães.

O inquérito será arremetido ao Poder Judiciário de Catalão, o qual irá aplicar as penalidades para os dois participantes da morte de Adu Celso de Barros dentro do Código Penal Brasileiro.