12 de março de 2019

VEREADORES DE OUVIDOR BARRAM VENDA DE ÁREAS PÚBLICAS PROPOSTA PELA PREFEITURA; JUSTIFICATIVA PARA DESAFETAÇÃO SERIA PARA CONSTRUÇÃO DE CASAS POPULARES

Foto: Reprodução

Por cinco votos a quatro, os vereadores da cidade do minério impediram que o Poder Executivo de Ouvidor pudesse promover a venda de duas áreas públicas. 

O Projeto de Lei proposto pelo prefeito da cidade, Onofre Galdino, que previa a desafetação de duas áreas situadas dentro do perímetro urbano de Ouvidor, ficou empatada, mas foi desempatada pelo presidente da Câmara, vereador Helder Cruz (DEM). A principal delas, a área no Ouvidor dos Cláudios, sendo cinco hectares de terras, localizado as margens da GO 330 dentro do perímetro urbano de Ouvidor, o qual confronta com propriedades da mineradora Copebrás.

A justifica do Poder Executivo para a venda destas áreas, seria para a construção de casas populares na cidade, mesmo com uma cidade cuja a arrecadação chega a quase R$ 3 milhões por mês.

Vereador da base do prefeito, Janio Alves da Silva (MDB), defendeu o projeto e criticou críticas postadas nas redes sociais, as quais afirmavam que no projeto não ficou especificados os motivos da venda.

Já o vereador Jorginho (SD), disse que votou contra o Projeto, disse que ele não está na Câmara de Vereadores para fazer sensacionalismo e nem para encanar a população, e quando chegar um projeto de intensidade como aquele, ele como vereador deve se posicionar e perguntar a opinião da população, referindo-se a uma postagem que ele fez em suas redes sociais, a qual alguns vereadores que defendem o prefeito não gostaram, mas que o voto dele foi conforme a vontade do povo.

O vereador Jorginho relembrou que em ainda no exercício do primeiro mandato, a atual gestão havia prometido a construção de 200 casas populares, as quais as construções seriam iniciadas no ano de 2015. “Se ele prometeu 200 em 2014 e 70 agora, ele tinha que iniciar a construção de 270 casas, pois são dois mandatos e as 70 casas não irão atender a quantidade de inscrições que foram feitas no CRAS em 2014.

Segundo Jorginho, em 2014, a Prefeitura pediu a desafetação de uma área de 49 mil metros para a construção das 200 casas e os vereadores deram o voto de confiança e aprovaram o projeto. Segundo o vereador, o projeto não justifica porque a prefeitura teria em caixa cerca de R$ 13 milhões em caixa e a venda dos terrenos renderia em média cerca de R$ 1 milhão o que daria para construir cerca de 20 casas populares. Assista a transmissão feita pelo blogueiro Luiz Cláudio que mostra a acalorada votação do polêmico projeto que previa a desafetação de áreas públicas:

Veja como foram os votos de cada vereador

Votos favoráveis ao Projeto

Heleno Borges (MDB)

Biba (MDB)

Jaininho (MDB)

Luiz Balbino (MDB)


Votos contrários ao Projeto

Helder Cruz (DEM)

Aires Rosa (MDB)

Lucas Antônio (PSDB)

Ademilto (PSDB)

Jorginho (SD)

 

Escrito por: Badiinho Filho