15 de junho de 2014

Vanderlan Cardoso é confirmado candidato a governador de Goiás pelo PSB

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“Ao lado de Marina Silva, Eduardo Campos e diversas lideranças, Vanderlan Cardoso teve sua candidatura confirmada”

O auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa de Goiás, foi pequeno para o grande número de pessoas, que estiveram presenta na tarde de ontem, sábado (14), á denominada convenção da Participação Popular, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

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“Auditório Costa Lima da Assembléia Legislativa ficou completamente lotado”

Sob as presenças de Marina Silva e Eduardo Campos, do ex-governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PSB), dos deputados estaduais Simeyzon Silveira (PSC) e Major Araújo (PRP), do presidente do PRP, Jorcelino Braga, do vereador de Goiânia  Pedro Azulão Júnior (PSB), do atual prefeito de Senador Canedo, Misael Oliveira (PDT) e do candidato ao senado pelo PSB, Aguimar Jesuíno, além de um grande de números de militantes que acompanhavam o evento, o empresário, ex-prefeito de Senador Canedo, ao lado de sua esposa, Izaura Cardoso, Vanderlan Cardoso, foi lançado oficialmente pelo seu partido, como a candidato a governador de Goiás.

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“Enquanto a imprensa noticia o recorde de 14 assassinatos em apenas nove horas, esse governo faz propaganda de que esse é o ano da Segurança em Goiás. Vanderlan Cardoso, em críticas ao atual governo.

O pré-candidato ao governo de Goiás, Vanderlan Cardoso (PSB) fez duras críticas à política de Segurança Pública do governo atual no último sábado na convenção do partido, que homologou sua candidatura ao Palácios das Esmeraldas. Ele afirmou que existem dois governos na atualidade: o da propaganda e o da dura realidade. Estavam presentes no evento o presidenciável, Eduardo Campos (PSB) e pré-candidata a vice, Marina Silva (REDE).

“Enquanto a imprensa noticia o recorde de 14 assassinatos em apenas nove horas, esse governo faz propaganda de que esse é o ano da Segurança em Goiás. Na verdade, estamos vendo é que é o ano da propaganda em Segurança Pública”, disse.

Vanderlan destacou que o atual governo tem comemorado quedas inexpressivas da criminalidade no Estado. “Já nós goianos temos visto a escalada da violência. De 2010 a 2013, Goiás registrou aumento de 71,7% de assassinatos. Com milhões em propaganda, esse governo tem lutado contra fatos, esses que mostram que os goianos estão reféns dos bandidos”.

O pré-candidato do PSB disse que desde fevereiro deste ano tem discutido com a população o Plano de Metas do partido e que uma de suas propostas é Força Estadual de Segurança. “Vamos reunir as forças de elite das polícias que se deslocarão para as regiões com objetivo de reduzir a criminalidade. Isso em parceria com o Ministério Público, o Poder Judiciário e a sociedade organizada, que vai ajudar a agilizar os procedimentos e, assim, reduzir a impunidade”, disse.

Durante o discurso, Vanderlan criticou debate político no Estado, focado apenas em estrutura partidária, chapas proporcional, majoritária e cargos. “Em Goiás não se discute projeto. Estamos em uma agenda na qual não se discute com os rumos do nosso Estado”.

O peessebista lembrou que em 2010 “grandes composições” foram feitas “não apenas com partidos, mas com grupos econômicos” e isso teria inviabilizado o atual governo de comandar o Estado. “Vamos mudar isso. Vamos governar nosso Estado pela porta da frente. Com as condições necessárias para fazer as mudanças que vão dar um novo rumo a Goiás. Não serei uma rainha da Inglaterra”, criticou.

Eduardo Campos

O pré-candidato à presidência da República disse que a convenção é o primeiro passo para unir a população de Goiás para uma nova agenda política no Estado. Em entrevista coletiva, Eduardo Campos também criticou o governo da presidente Dilma Rousseff ao destacar que o Brasil retrocedeu nos últimos quatro anos.

“Na democracia tivemos o governo Itamar Franco, que entregou a Fernando Henrique (Cardoso, PSDB) um Brasil melhor do que encontrou. Fernando Henrique entregou a Lula (PT) um Brasil melhor do que recebeu. Lula entregou a Dilma um Brasil melhor. Agora, depois de quase quatro anos, a gente percebe que Dilma vai nos entregar um País pior”, ressaltou Eduardo.

O presidenciável do PSB voltou a criticar a política econômica do governo Dilma. “A economia parou, os juros são os mais altos, a violência está explodindo, o Sistema Único de Saúde (SUS) está sucateado e o Brasil está dividido e mal humorado. Precisamos unir o Brasil entorno de uma nova agenda”, disse.