A Prefeitura de Catalão publicou o Decreto nº 1.180, de 29 de agosto de 2025, que definiu a tabela de preços para a locação dos terrenos públicos destinados às barracas da tradicional Festa em Louvor à Nossa Senhora do Rosário. O evento acontecerá entre os dias 3 e 13 de outubro, no centro da cidade.
Valores e regras estabelecidas
De acordo com o decreto, os aluguéis variam entre R$ 5.658 e R$ 10.050, conforme a localização do espaço. Além disso, os barraqueiros precisam arcar com taxas de serviços e licença. Outro requisito é o cheque caução de R$ 3 mil, devolvido apenas quando o comerciante desocupar o ponto até as 23h59 do dia 14 de outubro.
Para garantir padronização, a prefeitura determinou que todas as barracas utilizem tendas brancas. No entanto, a montagem e a desmontagem ficam sob responsabilidade de cada locatário.
Atividades específicas
O decreto também regulamenta as atividades paralelas. No caso dos ambulantes de alimentação, a taxa ficou em R$ 300. Já quem optar por instalar máquinas de sorvete pagará R$ 2.570. Assim, a gestão municipal busca organizar todos os tipos de comércio que costumam marcar presença na festa.
Entrevista com Adriano Naves
Responsável pela parte comercial da festa, Adriano Naves, da coletoria do município, explicou em entrevista à Rádio Cultura como ocorrerá a ocupação dos espaços.
Ele afirmou que a prefeitura reservou 356 pontos para este ano. O atendimento aos comerciantes de Catalão começou nesta quinta-feira (11), às 8h30, na sala ao lado do Centro de Folclore. “A partir de segunda-feira, eu atendo os comerciantes de fora. Depois que o movimento diminuir, volto para a coletoria e sigo com os atendimentos lá”, detalhou.
Documentação exigida
Os interessados em garantir uma vaga precisam apresentar:
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Alvará de funcionamento com no mínimo dois anos de atividade;
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Certidão negativa do município;
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Cópia do CNPJ com a atividade discriminada;
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Comprovante de endereço atualizado.
Fiscalização reforçada
Durante a entrevista, Adriano deixou claro que a prefeitura vai fiscalizar de forma rígida o uso dos espaços.
“Quero frisar: o comerciante que pegar o ponto deve utilizá-lo para vender a própria mercadoria. Quem repassar perde o valor do caução, sem direito a recurso. No ano passado, seis barraqueiros perderam a caução por repassar o espaço”, alertou.
Redução no número de barracas
Além disso, ele comentou sobre a queda no número de barracas ao longo dos anos.
“Já tivemos mais de mil barracas. Depois caiu para 800, 600 e agora temos menos de 400. Muitos saíram do mercado por causa da crise econômica e também pela concorrência das vendas pela internet. Essa redução aconteceu de forma natural”, explicou.
Organização das filas
Por fim, Adriano abordou a polêmica envolvendo a organização das filas.
“Todo ano eles se organizam. Neste ano, dividiram o grupo em duas filas, mas já avisei que só vou atender uma fila organizada. Se aparecerem duas, não vou atender”, concluiu.