SERÁ? UMA MINICIDADE CHINESA DENTRO DE CATALÃO

A aquisição de um grupo chinês do maior potencial econômico de Catalão, a potente mineradora de nióbio, que também está em solo ouvidorense, está deixando muita gente com a pulga atrás da orelha, desde quando essa negociação foi confirmada em 2016.

Quando se conversa com trabalhadores da mineradora CMOC, principalmente com aqueles que não são do colarinho branco, as perspectivas deles são desanimadoras, pois reclamam da mudança na carga horária de trabalho, perdas de benefícios, dentre outras queixas diárias relatadas constantemente nas rodas de conversas com amigos e familiares desses colaboradores.

UMA CHINA NA CIDADE DE CATALÃO 

Outro comentário forte que está circulando por todo lado na cidade de Catalão, é que no terreno onde funcionou a antiga Fumbem (hoje CCPA) e por último a Secretaria de Esportes e Lazer, vendido para a mineradora CMOC em negociação feita pela prefeitura, é que no local, será construído uma espécie de minicidade chinesa, que terá direito a estabelecimentos comerciais de vários segmentos como padaria, farmácia, posto de combustíveis e até mesmo uma unidade de saúde.

Lá também, onde era a Secretaria de Esportes e Lazer, em frente ao lago artificial que era denominado de represa do Clube do Povo (represa do Haley), mas que brevemente terá essa bordão mudado para a Represa dos Chineses, é que a obra principal será a construção de um grande edifício que abrigará a parte administrativa da mineradora CMOC e, também centenas de apartamentos residenciais para os chineses, que hoje moram em um hotel de Catalão, fechado exclusivamente para eles.

Nossa torcida é para que tenhamos gente responsável para debater abertamente os destinos da economia catalana, pois afinal, a riqueza mineral está enterrada em nosso solo, e o assunto vai mais além do que cliques para matérias em  doações de equipamentos e dinheiro para órgãos e instituições para dedução no Imposto de Renda, que é válido, é claro, mas que é insignificante perante a tamanha riqueza explorada aqui. O que deve estar em pauta, é como ficarão os empregos dos catalanos (as)? Não há qualificação da nossa gente para ocupar esses cargos? O que vão deixar de sustentável para a cidade de Catalão quando as operações da empresa finalizarem? Afinal, estamos falando de um bem finito… Esse deve ser o debate!

 

Publicado por: Badiinho Moisés