21 de janeiro de 2013

SAMU de Catalão sofre com falta de ambulâncias

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O SAMU da cidade de Catalão vem sofrendo algumas dificuldades e a maior delas é a falta de ambulância para transportes dos pacientes. Segundo Tatiane Renata, atual coordenadora da unidade do SAMU de Catalão, atualmente o órgão funciona com apenas uma ambulância e a outra se encontra no conserto. Portanto, hoje, Catalão conta apenas com uma ambulância no SAMU.

“Estamos recebendo muitas reclamações da população em questão, de quem aciona o 192 e não tem ambulância no município, isso porque, em um plantão de 24 horas, a nossa equipe faz três viagens para Goiânia”. Ela lembra que no caso de um paciente politraumatizado, isso não é resolvido no hospital aqui em Catalão, sendo a vítima transferida para o Hugo-Hospital de Urgências de Goiânia. “Também estamos fazendo muitas remoções de surtos psicóticos para o hospital WASSILY CHUC, também em Goiânia”, pontuou.

Essa é a verdadeira situação que vivemos no SAMU, acrescentou Tatiane Renata, afirmando que  inúmeras reclamações chegam todos os dias, mas que infelizmente o SAMU não é do município. “O SAMU é de responsabilidade do governo federal e a onde a central mandar a gente ir temos que cumprir, inclusive, essas viagens nós questionamos muito com o coordenador geral de Caldas Novas, que nos disse que infelizmente, temos que estar a disposição deles, e ao solicitarem, a remoção tem que ser feita para onde eles pediram.

O SAMU atende Catalão e região, incluindo as cidades de Corumbaíba, Ipameri e Pires do Rio, que estão sofrendo problema nas ambulâncias. “É a questão de pneus, motor, problemas mecânicos e o pior é que a previsão para a renovação dessa frota é só em 2014, então será mais um ano de muitas dificuldades. Essa é a informação do Ministério da Saúde”.

Outra grande deficiência é que quando a pessoa liga 192, o telefone é acionado em Caldas Novas e não em Catalão. A Central de Caldas atende a ligação e faz um questionário que é obrigatório. “A população tem que saber que é um questionário obrigatório pelo Ministério da Saúde, de se preencher para depois estar acionando a ocorrência. Então, a pessoa vai ligar 192, que cai em Caldas Novas e a Central de lá, passa a ocorrência via telefone para o SAMU de Catalão, por isso um pouco dessa demora nos resgates”, lembrou.

Tatiane destacou que em relação à estrutura física tudo está sob controle e que a maior dificuldade mesmo é no que se refere às ambulâncias e a questão da central ser em Caldas Novas.