14 de agosto de 2014

Presidente do CRAC volta atrás e time continuará no campeonato

Escrito por: Badiinho Filho

Caçulinha
“Presidente do CRAC, Helson Barbosa (Caçula)”

Um alvoroço foi causado após o presidente do Clube Recreativo e Atlético Catalano (CRAC), Helson Barbosa, o Caçula, ter anunciado que o time deixaria de disputar a série C do campeonato Brasileiros, o que impediria o clube de disputar por dois anos, qualquer competição oficial organizada pela CBF ou federações. 

Uma maratona foi feita pelo presidente Caçula, aos meios de comunicação da cidade, para anunciar a desistência do CRAC da competição, o que foi suficiente para uma repercussão na imprensa nacional, como os sites Futebol Goiano, Futebol Interior, na TV ESPN, Globo.com e demais canais de comunicação do país, além do repúdio de grande parte da população de Catalão, quanto ao fim das únicas opções de lazer e entretenimento da cidade.

Na entrevista concedida para a emissora de Rádio Comunitária TOP FM, Caçula deixou sinais de que, voltaria atrás de sua decisão, após ser anunciado uma vaquinha iniciada por um vereador da cidade, comoveu até o presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), que doou a quantia de R$ 10 mil reais.  A iniciativa resolverá o problema apenas momentâneo, pois faltando ainda oito rodadas para o término da competição, o CRAC além de salários atrasados, conta com o acúmulo de outras dívidas. Uma reunião com o prefeito e demais autoridades, também foi um dos fatores que fez com que Caçula voltasse atrás de sua decisão inicial, que era deixar de disputar a série C. 

Problema desde 2013

A situação financeira do CRAC se complicou após uma nova diretoria ter assumido o time no início de 2013, ano em que disputou para não ser rebaixado para a segunda divisão do campeonato goiano. No mesmo ano o time do interior de Goiás, também participou da Copa do Brasil, chegando na terceira fase da competição, perdendo a vaga para o Santos-SP. Com o aval do prefeito a nova diretoria, foi repassado ao time, R$ 1.5 milhão, onde as dívidas foram superior ao valor disponibilizado pelo poder público, porém nunca divulgado o valor exato das referentes dívidas. Para este ano, o poder público disponibilizou ao time o valor de R$. 400 mil reais, valor que não pôde repassado por impedimentos jurídicos.