31 de outubro de 2019
PORQUE NÃO A MESMA AGILIDADE DA JUSTIÇA COM A CONCESSIONÁRIA QUE ADMINISTRAVA A BR 050 QUANDO UMA FAMÍLIA MORREU POR POSSÍVEL OMISSÃO DE SOCORRO?
Não vimos agilidade da Justiça Federal neste caso do vídeo abaixo, como vimos agora, para tentar impedir um ato de manifestação dos moradores do bairro Castelo Branco e Pontal Norte, que buscam pacificamente reivindicar os seus direitos.
Em outubro do ano passado, morreram na BR 050 o casal Alessandro Monare, de 37 anos e Belkis da Silva Miguel Monare, 35, e o filho mais velho do casal, Samuel da Silva Miguel Monare, de 8 anos de idade. Eles se envolveram no acidente quando retornavam de um passeio feito na cidade turística de Rio Quente-GO para a sua cidade de origem, Campinas-SP.
O acidente aconteceu na manhã de um domingo, 07 de outubro, porém, o filho mais novo do casal,uma criança de 6 anos, único sobrevivente, conseguiu pedir ajuda na rodovia somente na terça-feira (09/10).
A Polícia indiciou por homicídio, a motorista que causou o acidente onde três pessoas de uma mesma família morreram.
O inquérito, de acordo com o delegado responsável pelo caso, comprova que o carro conduzido por Sthefania Andrade Rezende, de 21 anos de idade, provocou o acidente que matou Alessandro Monari, 37 anos, Belkis Monari, 35 anos e Samuel Monari, de 08 anos. A família voltava de Rio Quente em Goiás para Campinas, interior de São Paulo, no dia 07 de outubro, e os corpos deles só foram encontrados dois dias depois, quando um caminhoneiro viu Benjamin Monari, de 06 anos, que também é filho do casal, as margens da BR 050, em Araguari.
Segundo a polícia, a motorista e duas amigas passaram a noite em uma festa em Uberlândia-MG. Já na manhã de domingo (07/10), a Sthefania deu carona para as amigas até Araguari, que fica cerca de 30 quilômetros de Uberlândia, e ao chegarem na cidade, elas resolveram voltar para Uberlândia, e foi nesse caminho que atingiram o veículo da família. O carro que Sthefania dirigia é do pai do namorado dela.
“O veículo conduzido por Sthefania começou a ter uma condução irregular, a condutora Sthefania veio novamente invadir a pista da esquerda, porém nesse instante havia o veículo da família, onde houve essa colisão”, disse o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Luís Florindo. De acordo com o delegado, as jovens e o namorado da motorista confirmaram que elas consumiram bebidas alcoólicas. Sthefania não tem habilitação e foi indiciada por três homicídios qualificados, porque as vítimas não tiveram chances de defesa, e por uma tentativa de homicídio, do Benjamim Monari.
RELEMBRE O CASO
Escrito por: Badiinho Filho/Com base em informações de matérias do G1 e TV Record