22 de setembro de 2016

Por dívida trabalhista milionária adquirida a partir de 2013, CRAC poderá perder parte de seu patrimônio

Escrito por: Redação/Informações do site A Gazeta 24 horas

Fotos: Reprodução  

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“Juiz Armando Bianki, aguarda a avaliação de uma área que pertence ao Crac e atualização de sua dívida para resolver um problema de 70 processos trabalhistas acumulados na Vara do Trabalho de Catalão”

O juiz da Vara do Trabalho de Catalão, Armando Bianki, aguarda a avaliação de uma área que pertence ao Crac e atualização de sua dívida para resolver um problema: 70 processos trabalhistas acumulados na Vara do Trabalho de Catalão que somam R$ 5,5milhões (sem atualização).

Ele informou ao site A gazeta 24 horas da jornalista Cristina Mesquita, o qual que a área fica ao lado do Genervino da Fonseca. Uma alternativa levantada no ano de 2013 para preservar o leilão do estádio, de acordo com ele. O pedido para a avaliação da área, foi feito há um mês. Um oficial está por conta da tarefa, porém, ele aguarda a conclusão do processo de retificação da área, feita no Cartório de Registro de Imóveis.  Enquanto isso, a atualização dos valores está sendo feita por um departamento do Tribunal Regional do Trabalho. “Há um ano, o Conselho veio na Vara do Trabalho e todos aprovaram a ideia de vender o terreno do lado”, disse, completando que a proposta foi discutida com a procuradoria do município, porém não foi para frente.

O juiz conta que dos 70 processos acumulados, a grande maioria deles, é de ex-jogadores e equipe técnica, citando um massagista e um treinador. Os processos deram início em março de 2013 para cá e que “80% deles foram em 2013 e 2014”, conta, revelando também que na Vara do Trabalho há direitos trabalhistas também de 2011 e 2012.

Armando Bianki conta que já se reuniu várias vezes com envolvidos de uma forma ou outra com o Crac. Já se reuniu com o deputado e candidato a prefeito Adib Elias (pessoalmente um dia em que ele foi até a Vara do Trabalho) e com o advogado, Rodrigo Costa, representante da Prefeitura de Catalão.  “O processo deu uma esfriada (por conta do período eleitoral), mas tenho a convicção de que vamos resolver”, confessou. Ele quer resolver a situação assim que a avaliação do terreno chegue em suas mãos e também a atualização da dívida. “Aí vai”, disse.

As ligações feitas pela jornalista Cristina Mesquita, autora da matéria ao Procurador do Município, Geordano Paraguassu, para falar da proposta em 2013,  não foram retornadas.

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“1ª Diretoria do CRAC avalizada pelo prefeito Jardel Sebba (PSDB) no ano de 2013”