7 de março de 2015

POLÍTICA: dois goianos na lista da PGR

Escrito por: Luís Gustavo Rocha – O popular 

MOntagem

Roberto Balestra (PP) e Sandes Júnior (PP) aparecem na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot

(Foto: Reprodução/Internet)

Os deputados federais goianos Roberto Balestra (PP) e Sandes Júnior (PP) aparecem na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo instauração de inquérito contra políticos citados na Operação Lava Jato. A quebra do sigilo dos nomes envolvidos e a abertura de inquéritos para investigar as acusações foram autorizadas ontem pelo STF.

A divulgação dos nomes ocorreu ontem à noite e o STF retificou o nome de Roberto, inicialmente identificado como Renato Balestra. Por telefone, o deputado procurou a redação O POPULAR questionando a divulgação no site do jornal – antes da correção pelo Supremo – para argumentar que não era seu nome o que aparecia na relação de investigados no esquema de corrupção da Petrobras.

Em 2014, a campanha eleitoral de Sandes Júnior (PP) recebeu R$ 175 mil em doações das empreiteiras OAS e UTC Engenharia, alvos da Lava Jato. Apesar disso, o goiano diz que as doações aconteceram através do partido. “O partido que me doou. É oficial”, conta.

Surpresa

Os dois políticos goianos demonstraram surpresa ao saber da citação dentre os investigados. “Eu quase caí da cadeira quando ouvi meu nome no Jornal Nacional”, afirmou Sandes. “Eu não sei de nada, assim que souber podemos conversar”, falou Balestra, que negou envolvimento com o escândalo. “Meu envolvimento com a Petrobras é zero.”

Sandes Júnior comentou que nunca viu o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, nem o doleiro Alberto Youssef, delatores da operação da Polícia Federal e da Justiça Federal do Paraná (PF).

“A única coisa que posso te dizer é que nunca estive pessoalmente com nenhum desses presos da Lava Jato. Eu conheço Paulo Roberto e o doleiro pela televisão”, explica Sandes.

O Partido Progressista (PP) é a sigla com o maior número de políticos investigados: são 32 dos 47 citados.