A Polícia Militar prendeu um dos suspeitos de envolvimento na execução de Juliano Borges, de 27 anos, ocorrida na última terça-feira (27), no Setor Primavera, em Goiandira (GO). A confirmação foi feita pelo Tenente-Coronel Henrique Stefli, comandante do 9º Comando Regional da PM, durante entrevista à Rádio Cultura.
Prisão rápida após três dias de diligência
Conforme o Tenente-Coronel, a prisão ocorreu após três dias de diligência ininterrupta. O suspeito detido seria o piloto da motocicleta usada na ação criminosa. Já o autor dos disparos foi identificado e segue sendo procurado.
“Localizamos o veículo, identificamos os envolvidos e prendemos um dos autores em flagrante”, declarou o comandante. Ele completou: “Não existe crime perfeito. Aqui em Goiás, quem comete crime vai para trás das grades.”
Crime filmado por câmeras de segurança
Câmeras de monitoramento registraram o momento do crime, o que ajudou nas investigações. As imagens mostram o atirador descendo da moto e disparando contra a vítima, em uma rua movimentada. Ademais, a cena ocorreu diante de casas e estabelecimentos, colocando em risco pedestres e até crianças que estavam próximas.
Motivação ligada ao tráfico e vingança
De acordo com Stefli, o homicídio está diretamente ligado ao tráfico de drogas e teve como motivação a vingança. Juliano Borges teria sido o autor da morte de um adolescente de 14 anos, parente dos suspeitos.
“A vítima e os dois autores têm envolvimento com facções criminosas. Foi um acerto de contas”, explicou o comandante.
Além disso, ele ainda destacou que os dois suspeitos são primos e tios da criança morta anteriormente por Juliano.
Integração entre as forças policiais
Apesar da brutalidade do crime, a PM respondeu com agilidade. Assim, o Tenente-Coronel agradeceu a atuação da equipe de inteligência e da Companhia de Policiamento Especializado (CPE), além da parceria com a Polícia Civil.
Resposta firme à criminalidade
Portanto, a prisão do suspeito e o anúncio das novas diretrizes reforçam o compromisso das forças de segurança com o combate à criminalidade.
“Não permitiremos execuções sumárias em nosso regional. O recado está dado”, concluiu o Tenente-Coronel.
