3 de janeiro de 2017

PERGUNTA DO BLOG DO BADIINHO PARA LUCHO NIZZO, TÉCNICO DO CRAC DE CATALÃO

Escrito por: Badiinho Filho

Foto: Blog do Badiinho

Fala-se muito nas condições físicas dos atletas, a maioria deles já autuando em outras competições, mas como fica a curta preparação para o campeonato goiano? Acha que o time será prejudicado por isso?

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“Lucho Nizzo comanda o Leão do Sul pela terceira vez”

“Você fez uma abordagem aí que é interessante. Não tem como você pegar um jogador que não esteja de férias, até porque hoje é o regulamento, exigência da CBF que se tenha um mês de férias. O problema não é esses jogadores, o problema é aquele que já está a muito tempo sem atuar, que vem de lesões, que tem aí o problema de atividades, e o que vai prejudicar um pouco, é que em 2012 quando nós tivemos o grande resultado de chegar em terceiro, classificar para a Copa do Brasil e Série C, é que nós tivemos dois meses de preparação. Nós iniciamos em 1º de dezembro e isso nós deu condições de criarmos um laço físico, que foi o que suportou até o final. Dessa vez estamos começando tarde, se nós contarmos matematicamente teremos 26 dias, correto? Só que esses 26 dias você por exemplo, amanhã (hoje) nós vamos fazer as avaliações físicas, porque o preparador físico tem que ter aí um resultado para saber como nós vamos trabalhar em cima desses jogadores, principalmente esses que você disse aí, que estão vindo de lesão e que estão acima do peso. Depois fazemos as avaliações médicas, onde já se perde aí, dois, três dias, então de 26 cai para 22, levarmos em consideração que janeiro em Catalão chove muito, passei por lá em janeiro de 2012, os campos encharcavam e você muda a sua perspectiva de trabalho. Não é desculpa, mas o futebol tem um negócio chamado planejamento, se planeja, nem sempre planejando você obtém os resultados, mas nós estamos saindo um pouquinho atrás em função justamente dessa situação, mas isso foi muito discutido com o Adib que tinha dificuldades administrativas, como a devolução dos estádio, as condições dele, as reformas que foram feitas não teve um tempo hábil para que a gente se apresentasse um pouco mais cedo”.