29 de outubro de 2020

NÃO HÁ PLANOS PARA RETORNO DAS AULAS NA REDE MUNICIPAL, DIZ SECRETÁRIO

A Secretaria Municipal de Educação encerrará seu ano letivo de forma remota. Mesmo com a deliberação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública de Goiás, o secretário Leonardo Santa Cecília diz que concluirá os cerca de 34 dias online.

O COE (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública de Goiás) sugeriu que o retorno às aulas seja escalonado, gradual e planejada, seguindo o Protocolo de Biossegurança para Retorno das Atividades Presenciais nas Instituições de Ensino do Estado de Goiás, encaminhado aos gestores nos municípios, “Após a manifestação das autoridades, os gestores estadual e municipais de educação e as instituições de ensino serão responsáveis por deliberar sobre os aspectos pedagógicos e metodológicos dessa retomada, tendo autonomia para avaliar quando esse retorno será realizado”, diz parte do comunicado da secretaria Estadual de Educação. A decisão, porém, fica a cargo dos gestores municipais.

De acordo com Leonardo, desde o início da pandemia, a secretaria vem desenvolvendo atividades com os alunos da rede municipal de forma online, o que inclui uma plataforma digital desenvolvida para as necessidades locais. “Vamos encerrar nosso ano letivo de forma online”, encerrou.

De acordo com a orientação do COE, o retorno com menos risco foi condicionado à análise de dois indicadores: queda sustentada de 15% no registro de óbitos, mantendo essa tendência de redução por, no mínimo, quadro semanas consecutivas e manter uma taxa de ocupação hospitalar em UTI inferior ou igual a 75%, pelo mesmo período. O Centro deliberou também que o retorno seja com até 30% da capacidade das instituições, seguindo o protocolo de Biossegurança.

Em nota emitida pela secretaria Estadual de Ensino diz que a princípio existe a possibilidade de somente os alunos dos segundo e terceiro anos do Ensino Médio que vão passar pela avaliação do ENEM seriam chamados para as unidades escolares. A nota diz, porém, que a situação ainda será debatida com o Ministério Público e o Sintego, além de representantes de pais e estudantes.

Escrito por: Cristina de Mesquita

Foto capa: ilustrativa