Administração explica que prisão ocorreu por desacato à PM e não por causa da ação de fiscalização
A Prefeitura de Catalão divulgou uma nota de esclarecimento para detalhar o caso da mulher detida durante uma fiscalização no bairro Margon. A confusão começou depois que fiscais da Secretaria Municipal de Ação Urbana foram chamados para verificar denúncias de mau cheiro em um imóvel. Segundo o município, a mulher, cuidadora de animais, reagiu de forma agressiva, tentou agredir os servidores e danificou um veículo oficial.
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De acordo com a Prefeitura, as denúncias partiram de moradores que reclamavam do odor constante vindo da residência. Para confirmar as informações, a equipe utilizou um drone, que registrou acúmulo de sujeira, muito mato e até um animal morto dentro de uma piscina. Com base nas imagens, os fiscais seguiram até o endereço para investigar o problema.
Confusão e prisão
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Assim que os fiscais chegaram ao local, a moradora impediu a vistoria e passou a gritar e ofender a equipe. Em seguida, ela pegou um pedaço de madeira e tentou agredir os servidores. Além disso, a mulher danificou um veículo da Prefeitura, o que agravou a situação. Diante disso, os fiscais acionaram imediatamente a Polícia Militar.
Quando os policiais chegaram, a cuidadora continuou exaltada e direcionou ofensas também aos militares. Por causa do comportamento agressivo, os policiais decidiram levá-la à delegacia. Lá, ela recebeu autuação por desacato e dano qualificado.
Prefeitura reforça responsabilidade da ação
A administração municipal esclareceu que a prisão não ocorreu em razão da fiscalização, mas sim pelo desacato aos policiais militares. O comunicado ressaltou ainda que todas as ações da Prefeitura seguem os princípios da legalidade e do respeito aos cidadãos.
“A Prefeitura de Catalão atua com responsabilidade, sempre atenta ao bem-estar animal, à saúde pública e ao cumprimento da legislação vigente, prezando pela ordem e pelo respeito a todos os cidadãos”, destacou o texto oficial.
Situação do imóvel e próximos passos

O imóvel, segundo a Secretaria de Meio Ambiente, funcionava como um abrigo improvisado para cães. O órgão informou que a moradora será orientada a regularizar o espaço caso deseje mantê-lo em funcionamento. Além disso, a Prefeitura reforçou que continuará fiscalizando o local para garantir as condições sanitárias e o bem-estar dos animais.
O município reafirmou o compromisso com o diálogo e com a aplicação da lei, destacando que todas as ações têm como prioridade a saúde pública e o respeito à comunidade.






