O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Caldas Novas, deflagrou nesta sexta-feira (8) a Operação Vigilância Contaminada. A equipe cumpriu seis mandados de busca e apreensão para investigar a suspeita de “rachadinha” no Núcleo de Vigilância Sanitária do município.
As apurações começaram em abril deste ano e indicam que alguns fiscais podem ter recebido horas extras fictícias e descumprido a jornada de trabalho. Em troca, eles teriam repassado valores a servidores responsáveis pelo controle de ponto e pela liberação das horas extras.
Os agentes realizaram buscas em endereços de Caldas Novas, incluindo a sede da Vigilância Sanitária. Durante a ação, eles afastaram cautelarmente dois servidores municipais, apreenderam equipamentos eletrônicos, documentos e recolheram R$ 6.362 em dinheiro.
Sete promotores de Justiça, servidores do MPGO e policiais militares participaram da operação. A 2ª Vara Criminal de Caldas Novas autorizou o cumprimento das ordens.

