24 de abril de 2023

MINERADORAS SÃO ACUSADAS DE EXPULSAR FAMÍLIAS DE SUAS TERRAS EM CATALÃO SEM OFERECER INDENIZAÇÃO ADEQUADAS

Residência destruída na Comunidade Coqueiros. A família está sendo judicializada e obrigada a sair de suas terras sem um centavo. Foto: Reprodução

As mineradoras CMOC e Mosaic Fertilizantes estão sendo acusadas de expulsar famílias de suas terras em Catalão, sem oferecer um pagamento justo ou indenização adequada. As famílias, que anteriormente produziam seus próprios sustentos e geravam empregos e renda para a comunidade, agora sofrem com a violência das mineradoras na região. De acordo com moradores das comunidades rurais, as empresas estariam utilizando de táticas de intimidação, engano e ludibriação para transformar as vítimas em criminosas e réus, antes de recorrer à justiça para legitimar sua expulsão.

Além dos prejuízos ambientais, incluindo a poluição do ar, contaminação da água e problemas de saúde na população, as mineradoras também estão gerando instabilidade e medo entre as famílias que lutam pelos seus direitos. Em particular, a família de Maria Isabel de Oliveira na Comunidade Macaúba e a família de Antonio da Bite na Comunidade Coqueiros estão sofrendo com a falta de justiça e o descaso das empresas. O Sr. Dioclécio Silvério de Oliveira, de 88 anos, está aguardando há 7 anos pelo pagamento justo da indenização da Mosaic, enquanto o Sr. Antônio da Bite, um produtor rural respeitado de 84 anos, está sendo expulso de suas terras pela CMOC sem receber um valor justo.

Essas empresas exploram os recursos minerais de Catalão e, em troca, deixam problemas ambientais e sociais para trás. Agora, eles estão maltratando os proprietários vizinhos, os trabalhadores do campo e da cidade, e a comunidade como um todo. As famílias estão sendo forçadas a deixar suas terras sem nenhum recurso, enquanto as mineradoras aproveitam os benefícios de suas atividades. Essa situação levanta questões sobre a justiça, humanidade e moralidade das ações dessas empresas, desabafa os moradores.

Publicado por: Badiinho Moisés/Com informações de publicação feita pelo Professor da UFCAT – Marcelo Mendonça