InícioCrimeMédica de Itumbiara que sequestrou bebê em 2024 é...
- Anúncio -

Médica de Itumbiara que sequestrou bebê em 2024 é presa por assassinato de farmacêutica

A médica neurologista Cláudia Soares Alves, presa em julho de 2024 por sequestrar um bebê no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi novamente detida nesta quarta-feira (5).

Desta vez, ela é suspeita de mandar matar a farmacêutica Renata Bocatto Derani, assassinada em 2020, para ficar com a filha da vítima, uma menina de 10 anos.

Além de Cláudia, a polícia prendeu dois homens, pai e filho, apontados como os executores do crime. A prisão aconteceu em Itumbiara (GO), onde a médica morava.

Conexão com o homicídio de 2020

As investigações ligaram Cláudia ao assassinato de Renata, pois a farmacêutica não tinha inimigos e nada foi roubado no dia do crime. A vítima foi executada com quatro tiros em frente à farmácia onde trabalhava, em Uberlândia.

Além disso, durante o relacionamento com o ex-marido de Renata, Cláudia fez denúncias falsas de maus-tratos contra a farmacêutica, tentando retirar a guarda da filha e assumir a maternidade da menina.

Assim, Renata, desconfiada, proibiu o pai da criança de visitá-la enquanto vivesse com Cláudia, o que provocou o fim do relacionamento.

Tentativas anteriores de ser mãe

Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica suspeita de raptar um bebê em Uberlândia, Minas Gerais – Foto: Reprodução

Segundo a Polícia Civil, Cláudia já havia tentado engravidar por fertilização, porém, sem sucesso. Depois disso, buscou adoções fraudulentas e tentou comprar um bebê na Bahia, mas foi denunciada pelo pai da criança.

Em julho de 2024, ela entrou na maternidade da UFU, onde lecionava, usando o crachá e o jaleco da universidade. Alegando precisar levar a recém-nascida para exames, tirou o bebê dos braços da mãe e saiu com ele escondido dentro de uma mochila.

Sequestro e desfecho

As câmeras de segurança registraram toda a ação. A médica dirigiu 135 km até Itumbiara, onde cuidou da bebê por um dia.

Graças à troca de informações entre as polícias de Minas e Goiás, a criança foi resgatada com vida no dia seguinte.

Na época, a defesa alegou que Cláudia sofria de transtorno bipolar, mas a polícia descartou a hipótese, apontando premeditação e plena capacidade de agir. Pois, dias antes do sequestro, ela havia pedido exoneração da Universidade Estadual de Goiás (UEG) para se dedicar ao plano.

Situação profissional e investigações

Mesmo após os casos, o registro de Cláudia continua ativo no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). O órgão informou que processos internos estão em andamento.

Assim, ela e os dois suspeitos de executar Renata foram encaminhados para Uberlândia, onde seguem as investigações criminais.

Quarto rosa com bebê reborn na casa de médica presa em Itumbiara, suspeita de mandar matar farmacêutica de Uberlândia – Foto: Polícia Civil
Maria Eduarda Furtado
Maria Eduarda Furtado
Graduanda em Letras Português/Inglês pela UFCAT, editora e redatora da empresa Badiinho Publicidades e produtora de jornalismo da emissora de rádio Cultura 101.1 FM, em Catalão (GO).

- Anúncio -

Inscreva-se para Ficar por Dentro das Novidades!

spot_img

- Anúncio -

spot_img

- Anúncio -

spot_img

- Anúncio -

spot_img

- Anúncio -

spot_img

- Anúncio -

spot_img

- Anúncio -