5 de agosto de 2020

IPAMERI: MENINO DE 5 ANOS TEVE QUE SER TRANSFERIDO PARA O HDT DE GOIÂNIA APÓS SER PICADO POR COBRA; FAMÍLIA CONTESTA PRIMEIRO ATENDIMENTO HOSPITALAR

Família alega que mesmo sendo comunicados que havia sido ofendida por cobra, foi liberada após o primeiro atendimento. Foto: Reprodução

Um menino de 5 anos de idade precisou ser transferido de Ipameri para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, capital de Goiás, após ter a comprovação de que ele teria sido picado por uma cobra de raça ainda desconhecida, por volta das 16 horas da tarde da última segunda-feira (03/08), em uma fazenda que fica a cerca de 30 quilômetros de Ipameri, próxima ao município de Campo Alegre de Goiás.

O problema é que família da criança revela, que a transferência do menino só aconteceu por volta das 13h30 de ontem, terça-feira (04), por meio de transporte aéreo, denunciando falhas gravíssimas no primeiro atendimento dado ao garoto no Pronto Atendimento da cidade.

De acordo com uma tia da criança que conversou com o Badiinho, tudo começou quando o garoto estava brincando com sua irmã, e ao chegar em casa havia relatado que uma cobra havia passado a língua na sua perninha direita, de imediato, a mãe comunicou o pai, que imediatamente correram para o Pronto Atendimento de Ipameri, fazendo um trajeto de 30 quilômetros em apenas em 16 minutos, isso em decorrência da gravidade do caso.

Local onde a cobra foi picado pela cobra. Foto: Arquivo pessoal – Divulgação da família/Reprodução

A tia contou ao Badiinho, que assim que teve conhecimento do caso, deslocou-se imediatamente para a unidade de atendimento de saúde, uma vez que ela mora na cidade de Ipameri, chegando lá, ela perguntou para a recepcionista sobre o seu sobrinho que havia sido picado por uma cobra, a qual lhe respondera, que a médica desconfiava de se tratar de um machucado por prego.

O pai da criança, sem poder ver o filho, pois saiu correndo com as roupas sujas do trabalho e esqueceu a máscara em casa, insistiu para ver o filho e reportar para a equipe que fazia o atendimento a criança, toda a história narrada acima, mas foi impedido, e mesmo assim, por volta das 23 horas da noite da segunda-feira (03), após ele ter tomando alguns frascos de soro provavelmente com medicamentos, o menino foi liberado para retornar para a sua casa, e os pais orientados a acompanhar se o filho teria alguma reação nas próximas horas, isso tudo, sem ter sido realizado qualquer tipo de exame na criança.

Manda quem pode e obedece quem tem juízo, os pais foram embora com a criança, porém, a tia nos revelou, que a criança até conseguiu dormir, porém, esboçava reações de que estava sentido dores durante a noite, mas a gravidade do estado de saúde da criança foi comprovada pela manhã de ontem, quando a criança acordou, a qual acordou relatando fortes dores na sua perna direita que nem conseguia coloca-la no chão, além de relatar que não estava conseguindo enxergar a sua mãe, ou seja, estava com perda de visão.


TRANSFERÊNCIA PARA O HDT, EM GOIÂNIA



Diante do quadro, mais uma vez, correram para o Pronto Atendimento de Ipameri, e um outro médico estava no local, e ao ouvir os relatos do pai, adotou os procedimentos adequados para vítimas de animais peçonhentos, inclusive com a administração do soro antiofídico conseguido na 23ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro. Durante esses procedimentos, foi iniciada o processo de regulação da criança para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, sendo sua transferência realizada pelo transporte aéreo do Corpo de Bombeiros de Goiás, no início da tarde, assim nos foi relatado pela tia do menino de 5 anos, segue em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HDT, em Goiânia.

RESPOSTAS 

O Badiinho, enviou mensagem por meio de aplicativo de mensagens para o Secretário Municipal de Saúde de Ipameri, Fauze Abdala Júnior, afim de adquirir esclarecimentos e uma possível nota técnica, porém, até a publicação da matéria, nossa mensagem não havia sido respondida.

 

Escrito por: Badiinho Filho